tag:blogger.com,1999:blog-74460148590217410842024-03-05T04:27:48.043-08:00BLOG DO TONNY CRUZBlog voltado para o universo da escrita; abordando seus assuntos com leveza e sempre que possível com bom humorTonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-13459956313915943292015-04-28T16:41:00.002-07:002015-04-28T16:42:11.679-07:00PORQUE O ABRAÇO ERA A ÚNICA COISA FALSA NO PROGRAMA<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Eu tenho memória musical e sempre
marquei as várias épocas da minha vida de acordo com as músicas que vão fazendo
sucesso. Na verdade, melhor dizendo, é o inverso: as músicas é que vão marcando
a minha vida. Mas houve um momento que ritmos e acordes cederam espaço para
outra arte e esta arte teve nome: o programa “Provocações” da TV Cultura. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Eu
era um reles estudante de teatro e juntamente com todos os colegas, sonhávamos em,
algum dia, termos o nosso nome conhecido nos palcos. Bem, isso nunca aconteceu,
mas aí é outra história. Até porque, chutei o balde e .... Digamos, tomei um outro
rumo. E por que Provocações marcou a minha vida? Bem, não é todo dia que vemos um
“maluco” fazer um talk show recitando trechos de livros clássicos, poemas e
peças de teatro. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O programa causou um rebuliço no nosso meio teatral e
praticamente era a nossa “Malhação”, eis que sempre estávamos falando sobre o que
tínhamos visto no programa da noite anterior. Sim, o velho Abujanra foi o nosso ídolo! Bem me
lembro em uma ocasião, tarde a noite, quando liguei para um amigo extasiado
pedindo que ele sintonizasse na TV Cultura. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A atração era uma leitura de uma
versão de Fausto em que ele contracenava com Raul Cortês e Esther Góis. Show! Éramos
felizes e vão a merda se vierem com o papo de que tudo não passa de mero saudosismo.
Nem imaginávamos que Rafinha Bastos e Danilo Gentil estavam a caminho. </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O velho Abujanra
ou Abu, um homem com cara e voz de ranzinza, mas mesmo sem o ter conhecido
pessoalmente, aposto que era um bonachão inveterado. O sucesso nunca nos veio, mas
quem liga pra isso? Ainda estamos na fase de não preferirmos uma morte
confortável, assim como Abu nunca preferiu, embora tenha morrido como merecia:
como um passarinho...<o:p></o:p></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-69651713771790617692014-06-09T15:33:00.002-07:002014-06-09T15:33:08.713-07:00A CULPA É DAS ESTRELAS (E DOS FÃS)<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O sucesso
retumbante do livro de John Green aqui no Brasil serviu de termômetro para que
pouca gente duvidasse que o filme homônimo levaria uma legião de fãs para as
salas de cinema. Eis que, o longa metragem estreou em primeiro lugar por aqui, desbancando
um mega sucesso da Disney e os mutantes super poderosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não posso
deixar de considerar como sendo um grande feito, ainda mais em um país onde os
jovens carregam “a fama” de ler pouco e chutar muito. Um feito mais acentuado
pelo fato de ser em época pré copa e todas as atenções estarem se voltando para
o campeonato mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Eu sempre
digo que um livro é bom quando atinge o público alvo pretendido. E John Green
tem sido muito feliz na sua tarefa, pois consegue chegar com maestria junto a
um público que não é mais (ou nunca foi) fã de histórias fantasiosas, mas ainda
não quer se debruçar sobre questões desenroladas sob a ótica adulta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O sucesso
de “A Culpa é das Estrelas” se dá pelo fato de despertar a identificação do seu
público. O foco da trama é “gente de carne e osso”, que passa por uma situação
potencialmente a ser vivenciada por qualquer mortal. E olha que não é fácil falar
de vida terminal sem derrapar em tom lacrimejante. O livro foge deste estigma,
ao balancear o otimismo e o pragmatismo sobre uma realidade nua e crua que
anuncia que a morte será algo inevitável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É como
se os fãs das obras de Green mostrassem que não há tema que não possa ser
explorado, por mais espinhoso que seja e o sucesso desse livro reside no fato
de dar naturalidade e convencer um público que é tido por gastar de ser over, amar
muito; odiar muito e não ver algo além do próprio sabor da juventude. Green lhes
apresentou o efêmero. Eles aceitaram. Para o desespero dos que torcem o nariz
para esse tipo de literatura e para tudo que faça sucesso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Neste
caminho, esses mesmos fãs me encorajaram a tirar o foco do audiovisual e mover
um antigo projeto de vida: voltar-me para a escrita literária de entretenimento.
Deixar de procrastinar e revisar um livro que fala de algo delicado, mas de uma
forma simples e franca. A culpa é mesmo dos fãs de Green, que me motivaram a sair
da zona de conforto. Espero que em breve, não só os seguidores desse escritor,
mas todos vocês também digam que aceitam a minha proposta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Agora
o “chutar muito”, é claro, eu me referia a nossa tida habilidade nata quanto ao
manejo com a bola de futebol. Embora quem não desenvolve o hábito da leitura, também
tende a chutar muito, mas no vestibular. ;)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Até breve!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Eu estou
no twitter @TonnyCruzBR<o:p></o:p></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-79498637170793285372014-03-27T17:54:00.002-07:002014-03-27T17:54:59.240-07:00ROTEIRISTA INICIANTE, NÃO PERCA SEU TEMPO CRIANDO TRAMAS PARA O BRASIL (A NÃO SER, PARA A TV PAGA)<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Pitboys,
neonazismo, homem com câncer de mama e uma trama que se passava em um hospital.
Isso sem falar na personagem principal, uma médica que se descobria soropositivo.
Uma trama sensível, delicada, mas envolvente. Com tudo que uma boa novela das
nove tem direito: drama, romance, comédia e uma pitada de suspense. Uma história
que mesclava a linguagem do bom e velho folhetim com temas ousados e
inovadores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apesar
dos temas, a intenção era fazer um novelão, com “N” maiúsculo. Desses que o público
tanto gosta. “Laços de Vida”. A história
foi criada entre o final de 2006 e 2007, ou seja, de lá para cá, muitos temas
foram sendo colocados em novelas e tidos como inovadores, mas quando eu escrevi
a sinopse, nem sonhava em vê-los em obras alheias. Bingo para quem conseguiu
colocá-los no ar! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Acho
que sou bom em tratar de temas novos (ao menos para novelas). O fato de
recentemente ter tido uma novela que também se passava em um hospital e agora ter
sido anunciado que uma novela da Record também irá tratar de neonazismo de
forma idêntica à da minha sinopse, me fez concluir que história é para ser
executada imediatamente, pois com o passar do tempo, vai se tornado obsoleta. Só
falta tratarem do tema sobre homem com câncer de mama. Acho que vou publicar a
sinopse dessa novela no meu blog. Eu já hesitei umas mil vezes, mas a inovação,
que era o grande trunfo da trama, tem se esvaziado seguidamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na época,
enviei a sinopse para a Record e posteriormente para uma produtora de Portugal.
A sinopse da Record deve ter tido o lixo como destino. Já a produtora de Portugal
a elogiou e a achou bem estruturada e tal... Até chegaram a pedir o meu CV e iniciaram
um certo diálogo, mas algum tempo depois, ela veio a encerrar as atividades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Outro
país em que o profissionalismo no tocante a captação de novos projetos é real, independentemente
de quem os escreve, é a Colômbia. Digo isso, porque lá o sol nasce para todos e
não se admite a perpetuação dos mesmos autores em sistema de loteamento de
horários. Autor de uma novela só, nem pensar! Por isso que a Colômbia tem se
tornado um celeiro de novas tramas que ganham várias versões em todo o mundo. Por lá, a grife é o produto em si e não o nome
de quem o escreve. Quero trabalhar lá! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como
teste, desengavetei um projeto de uma trama que nem era para aquele país, e a enviei.
Eis que dois meses depois, me responderam dizendo que era boa, mas não era o
que estavam procurando (eu imaginava isso, porque em verdade, não era para o
público colombiano). Mas o fato é que me responderam e era o que eu queria. Por
que estou dizendo isso? Porque não mais, vou perder meu tempo pensando em criar
tramas para o Brasil. Quanto ao tratamento que nos é conferido, ainda não vi a
diferença entre lixo e roteirista iniciante. TV aberta – desisto!. Para o Brasil,
só novelinhas e séries para a TV paga. Projetos já por aí... O entrave é o
retorno, bom ou ruim demoram pra te responder. Isso quando te respondem. Mas assim
que finalizar alguns outros; todos com destino certo e determinado, terei como
foco, tão somente, o mercado externo. Lá fora não há enrolação. Tudo é objetivo
e prático, ao menos comigo foi assim. E é pra lá que eu quero ir! Fica a dica.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-91289635037124645362014-01-11T10:29:00.004-08:002014-01-11T10:29:59.754-08:00LIVRARIAS COBRAM PARA EXPOR LIVROS EM LUGARES PRIVILEGIADOS<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;"> O assunto é antigo, portanto não é novidade,
mas tem ganhado cada vez mais força a insatisfação por parte das editoras
quanto a usura praticada por certas livrarias. É que algumas delas estão
cobrando cada vez mais caro para colocarem livros em pontos mais expostos. Sim,
aquele livro que você se depara assim que entra em certas livrarias não está
ali por acaso.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim como em alguns
supermercados, a prática da gôndola privilegiada também acomete o mundo
literário. Para se ter o livro colocado em lugar de melhor visão (normalmente
na frente da entrada principal), as editoras devem desembolsar uma boa quantia.
Quantia essa que vem sendo inflacionada seguidamente e tem feito certas
empresas rangerem os dentes. A insatisfação é tão grande que até gente graúda
tem reclamado da situação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Vejam a que ponto as coisas chegaram:
Se até as editoras gigantes têm reclamado, imaginem os preços que estão sendo
cobrados. Situação que tem feito até a turma que acredita que tal cobrança é mera
lenda urbana ficar rubra de vergonha. Ou será que a cobrança, com tabela
proporcional de preços pautadas pela altura das prateleiras ou centímetros ocupados
é mesmo uma crendice popular?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não sei, mas como sou chegado em
teorias da conspiração, fico com a turma que acredita na veracidade do “mito” e
só sei que livros em lugares privilegiados são sempre os que fazem parte dos catálogos
das editoras grandes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">E que fique claro que não condeno
esta prática. A mim pouco importa quem cobra e quem paga. Mas para não dizerem
que estou completamente alheio a questão, procuro vasculhar bem as livrarias e
tal qual um garimpeiro ávido por ficar rico subitamente, entro numa prática de verdadeira
garimpagem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Afinal, em meio a uma infinidade
de livros, eu posso descobrir uma verdadeira pepita que estava ali, bem
escondida em algum grotão antes imperceptível. Até porque, ampla exposição
definitivamente não é sinônimo de qualidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">E então, vamos garimpar?</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estou no twitter: @TonnyCruzBR</span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-45985930784088242232013-12-18T16:32:00.006-08:002013-12-19T08:04:11.273-08:00AS IDEIAS SAEM DAQUI Ó:<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas emissoras de TV´s internacionais
estão sendo reconhecidas como grandes celeiros de ideias que acabam por ganhar
o mundo em várias versões de suas telenovelas. O comum de todas: Sempre estão
abertas a receberem sinopses de produtoras independentes ou até mesmo de
roteiristas, ou melhor, Guionistas. O resultado: Histórias bem diferentes, sem
que exista a questão do auto plágio, evitando-se as tramas escritas sempre
pelos mesmos autores; textos com grande apelo comercial, sem que exista a
necessidade de se popularizar ao extremo mediante diálogos imbecis ou
infantilizados e linhas de história com linguagem universal, sem que seja
necessário fazer uso da mexicanização. Se você acha que o mercado das
telenovelas latinas se resume a Televisa,
está por fora do atual mercado internacional. Abaixo, a série TV´s que dialogam com novos
roteiristas...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da série TV´s que dialogam com
novos roteiristas 1</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">RCN DA COLÔMBIA</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já virou tradição a RCN destinar,
ao menos, um horário de telenovelas produzidas em parceria com as produtoras
independentes da Colômbia. Isso quando
não abre pitching para receber roteiros de roteiristas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=I9Rwi03e94Q"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">https://www.youtube.com/watch?v=I9Rwi03e94Q</span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da série TV´s que dialogam com
novos roteiristas 2</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CARACOL TV</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualmente tem um departamento
específico para receber projetos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=mlus3Ro3x3g"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">https://www.youtube.com/watch?v=mlus3Ro3x3g</span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da série TV´s que dialogam com
novos roteiristas 3</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">TVN DO CHILE</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Costuma fazer pitching e até já
teve uma plataforma on line para receber projetos. Na época fiz o teste: Me
inscrevi na plataforma, funcionou direitinho, ou seja, recebia projetos de
roteiristas de fora do Chile, mas não cheguei a enviar um projeto a tempo. Seus
textos costumam ser comprados pela Telemundo e sempre ganham boas versões lá na
terra do Tio San.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=8S8Ktnqsbh8">https://www.youtube.com/watch?v=8S8Ktnqsbh8</a></span><br />
<br />
Também estou no twitter: @TonnyCruzBR</div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-10744676413469687612013-11-09T09:19:00.004-08:002013-11-09T09:19:59.917-08:00PROGRAMA DE ROTEIRISTAS DA GLOBOSAT
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Alguns desavisados ainda chamam o programa de roteiristas da GLOBOSAT
de concurso. Não se trata de concurso, pois nenhum inscrito participa com a entrega
de material. Não há com o que concorrer. Embora os critérios para a escolha
daqueles que participarão do programa não sejam claros, ao menos, os
roteiristas são poupados de se debruçarem a fazerem projetos, que ao fim,
poderão não ser lidos ou não lidos com a devida cautela. O paradoxo disso tudo é
que as regras acabam sendo claras: Se inscreve quem quiser. Escolha de currículo
por escolha currículo, é bem melhor que não se estabeleça certas exigências que
impliquem em perda de tempo por parte dos pobres participantes.<o:p></o:p></span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Ps.: E tem mais: Muita gente que foi escolhida para
participar da edição nº 01 desse programa tem projetos bem melhores do que muitos
projetos finalistas em certos “concursos”.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Ps. 2: E ao que parece a GLOBOSAT não está utilizando dinheiro
público para bancar esta empreitada. Em tese, ela pode chamar quem bem entender.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Ps. 3: Produtoras de certos “concursos” já devem
ter colocado meu nome na boca de algum sapo por aí...</span>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-35637683061694774952013-05-25T16:36:00.001-07:002013-05-25T16:36:54.253-07:00TELEMUNDO QUER SER A TELEVISA, SÓ QUE NÃO !<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O
novelista Aguinaldo Silva revelou que, durante uma das reuniões com os
produtores da versão hispânica de “Fina Estampa”, questionou os cílios postiços
e o cabelão das atrizes até então candidatas a personagem principal da
telenovela, já que a “personagem original” não fez uso desses artifícios. A
resposta veio quando um alto executivo da emissora disse que todas as atrizes
mexicanas usam “cabellon” e cílios postiços.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Na
minha opinião, o referido executivo não falou a verdade quando fez essa
afirmação. Ao menos não nas produções da emissora da “terra do tio San”. Pelo
contrário, a Telemundo tem tentado de todas as formas afastar e “estética
mexicana” das suas novelas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Cenários
precários, figurinos esfuziantes e maquiagem carregada são alguns dos elementos
que são evitados nas novelas da emissora. Esses são apenas alguns exemplos da
“Cartilha Televiselesca” que a emissora americana não segue de jeito algum.
Aliás, com a concorrência da TV Azteca, a própria Televisa tem evitado esse
tipo de coisa, mas isso é assunto para outro texto. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">As
razões da postura adotada pela Telemundo são óbvias: O que se pretende é ganhar
o respeito do público internacional e por tabela angariar cada vez mais
espectadores que não são necessariamente os latinos americanos. O que de certa
forma a emissora tem conseguido, pois já vi em algum lugar que suas produções
têm conquistado uma audiência do público genuinamente americano. Algo
extremante improvável há algum tempo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Outro
ponto que chama a atenção tem sido a beleza do seu cast. A maioria das novelas
hispânicas antigas até pareciam que tiveram seus elencos retirados de um trem
fantasma. Hoje em dia, como se não bastasse o maior critério quanto ao padrão
estético, já não há o receio de explorar à exaustão os corpos dos seus atores e
atrizes. Não há espaço para tramas representadas com personagens muito pudicos.
O que dizer quando o belo se une ao ousado? Quem não gosta dessa mistura?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E
os cuidados para mostrar tais belezas também são perceptíveis. Era exatamente
neste ponto que eu queria chegar: As atrizes não aparecem com penteados
disformes, muito menos com o aspecto de cara pintada. Definitivamente não!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Por
isso acho que o Aguinaldo Silva agiu corretamente ao se insurgir contra os
cabelos e cílios das atrizes, já que se tem evitado esses excessos em produções
anteriores, por que aceitá-los em Marido de Alquiler?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Em
contra partida a atitude do diretor da Telemundo, ao dizer que todas as atrizes
mexicanas usam esses recursos, até pode ter um fundo de verdade, mas não nas
produções da emissora em que ele trabalha. Ao menos isso não é feito de forma
tão indiscriminada e natural quanto o que ele tentou transparecer. Admitir o
contrário seria estabelecer uma contradição com o atual panorama da emissora.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E
sem querer criar celeuma, embora goste de um “furdunço”; devo dizer que o
tratamento que a Telemundo tem dado a textos oriundos de outras emissoras tem
sido com grande esmero. Vide as adaptações dos textos vindos da TVN do Chile.
Tanto o modo de contar as histórias, quanto a forma de fazê-las foram
evidentemente inspiradas nas séries de investigação americanas. Quem duvidar do
que estou falando procure ver vídeos das versões americanas de “Donde Estás
Elisa?” e “Alguien te Mira”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Enfim,
espero que o mesmo cuidado seja empregado com a nova versão de “Fina Estampa” e
que o público americano, como um todo, também possa se divertir e se emocionar
com a história que fez milhares de brasileiros ficarem diariamente à frente da
TV. Só não esperem que ela tenha a mesma qualidade da versão brasileira, porque
aí, já é pedir demais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Obs.:
Estou demorando para postar porque estou preparando novidades. Em breve vou
falar sobre isso.<o:p></o:p></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-40686421112961616132013-05-13T17:53:00.002-07:002013-05-13T18:18:27.526-07:00EU ACHO QUE ELA NÃO MERECE, MAS MESMO ASSIM: PARABÉNS BAND!<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Nesta
segunda feira a TV Band fez aniversário. A comemoração foi tão insossa, que nem
a emissora fez algo a altura para comemorar seus 46 anos. Eu acho esta emissora
bem esquisita. A esquisitice começou quando, na década de noventa, ela praticamente
“enterrou” toda a sua linha de shows, infantis e teledramaturgia para se tornar
a “TV do esporte”. Algo inadmissível para uma emissora aberta que deve ter uma
linha de programação variada.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Para
piorar veio o seu novo nome: “BAND”. Até hoje isso não me convenceu. De quem
foi a ideia para rebatizar a emissora com um nome desse? BANDEIRANTES soava
mais imponente! Como se não bastasse ter perdido a imponência, também perdeu o segundo
e terceiro lugares para o SBT e RECORD. Perdeu ou a própria emissora os
entregou de bandeja? <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Para
piorar, quando se busca o que a emissora já produziu, nota-se que o tempo não
lhe fez bem. Em parâmetro de comparação com ela mesma, constatamos o quanto a
sua programação atual é ruim, fraca e insossa...<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A
nova cagada da emissora é a de praticamente só produzir novos formatos, se eles
forem estrangeiros. Os argentinos ainda vão comprar a emissora. Aliás, essa
cagada só não é maior do que a de vender o seu horário mais nobre para uma
igreja.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E
o que falar da teledramaturgia? Para quem já fez “Os Imigrantes”, “A Deusa
Vencida”, “Ninho de Serpentes”, “Cavalo Amarelo” e “Meu Pé de Laranja Lima”, é
vergonhoso ver as suas últimas produções.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Aliás,
dizem que boa parte do material do arquivo da emissora estaria - sem meias palavras
- apodrecendo em cantos e prateleiras da emissora, sem qualquer tratamento de
manutenção. Estão destruindo o que a emissora tem de melhor: O seu passado!<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Bem,
não é preciso ser vidente para saber que o futuro da emissora não é nada
promissor. Não se vê notícias de produção de novos programas de auditório ou de
teledramaturgia. Esperem sim, uma enxurrada de Reality show<span style="color: #222222;">s </span>daquela produtora do país
do Maradona e ainda muitas séries enlatadas. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Mas
como sempre existe uma luz no fim do túnel. A emissora poderia produzir bons
programas infantis, novos programas de auditório e principalmente reativar sua
teledramaturgia. Material não lhe falta: Que tal refazer as tramas da Ivani Ribeiro,
que a emissora tem de sobra? O futuro é nebuloso, mas o poder de fazê-lo
brilhar, tal qual a mais lídima luz solar pode estar ao seu alcance. O seu
passado foi construído com esforço próprio, o mesmo pode ser feito com o seu futuro.
<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Parabéns,
Band(DEIRANTES) !<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span><br /></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-57462075261448324152013-03-02T12:35:00.000-08:002013-03-02T12:35:14.541-08:00JUSTIÇA DETERMINA QUE PEÇA INSPIRADA EM UM FAMOSO CASO POLICIAL SAIA DE CARTAZ
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Outro
dia me chamou a atenção uma notícia acerca de uma peça teatral montada pela </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cia de
Teatro Os Satyros e a razão da minha atenção é o fato de que o espetáculo tem
como recorte ou pano de fundo, entre outras, uma famosa tragédia real em que
uma criança teria sido jogada do andar de um prédio. Quanto ao caso em si não é
necessário ir ao deslinde de detalhes, porque todos bem sabem de qual se trata.
<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O fato é que
a peça intitulada “Edifício London” foi escrita pelo talentoso dramaturgo Lucas
Arantes que também lançou o texto em forma de livro editado pela Editora Coruja,
o qual tratei de comprar e está na minha estante aguardando a sua vez para ser “devorado”.
<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas eis que,
nesta manhã de sábado, tomei conhecimento de que a família de uma das partes
envolvidas diretamente na tragédia real tratou de acionar a justiça para
retirar a peça de cartaz, logrando êxito em tal intento.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O pior é
que infelizmente não tomei como surpresa tal notícia. Eu imaginei que, mais
cedo ou mais tarde, iriam fazer exatamente isso. Foi ingenuidade dos produtores
envolvidos imaginarem o contrário. Infelizmente as coisas funcionam assim, mas
sinceramente espero que o imbróglio não acabe aqui, ao menos não dessa forma, pois,
por outro lado, a Cia em questão também tem o direito de se defender e tomar as
providências que entender necessárias. Já ouviu o bordão de que um processo
pode ser um bumerangue? Nunca duvide disso. Pense mil vezes antes de acionar a
justiça, porque se você não estiver bem fundamentado, a depender do caso estará
f*****.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em contrapartida,
também acho que esse conflito de bastidor, bem menos glamoroso que o conflito
fictício, em última instância também possa se transformar em um chamariz para o
espetáculo (se a situação for revertida). Como diz um bom e velho ditado
popular lá do nordeste: “Forró que não tem briga, não é forró”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas quando
se vai para um forró, “se vai pra um bom rala coxa” e ingenuidade
definitivamente não é um elemento que deva se fazer presente. Pois que no meio
desse rala-rala, percebo que houve uma certa ingenuidade por parte dos
produtores do espetáculo que revelaram sobre em que caso o espetáculo era
inspirado (ao menos lendo o que foi divulgado chego a essa conclusão).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Só acredito
que não deveriam mencionar o caso real e contemporâneo. Deveriam deixar que o
público, por si só fizesse a ilação entre os dois pontos da questão. E se a Justiça
fosse acionada não haveria provas de inspiração na realidade. Até porque, casos
de tragédias envolvendo entes familiares não são novidades no meio cênico. Inclusive
foi divulgado que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Edifício London</i> também
teve inspiração nas peças teatrais <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Macbeth</i>,
de William Shakespeare e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Medéia</i>, de
Eurípedes. E estas por si só seriam suficientes para fundamentar defesa em
Juízo no meio de eventual dissídio.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Que se
fizesse como na época da ditadura: Escrevesse ou dissesse o que quisesse, mas
nunca se entregava o ouro para a censura, mesmo o público sabendo do que se
tratava.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A questão
é que vivemos numa “democracia”, nos desarmamos e perdemos o traquejo para
lidar com os detratores ao exaltarmos nossas convicções de peito aberto por
acreditarmos na liberdade de opinião e pensamento. Em contrapartida, a censura
ganhou novos contornos e entre classificações indicativas e outras coisas mais,
vira e mexe, vem com toda a força!</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Também estou no twitter: @TonnyCruzBR<o:p></o:p></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-72388353228794108892012-12-21T09:21:00.001-08:002012-12-21T09:21:44.022-08:00CUIDADO COM OS ZUMBIS<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Eu nunca gostei de zumbis. Nunca achei graça
em ver um bando de mortos vivos desfigurados sujos de sangue e meio idiotizados
a andarem prá lá e pra cá sem um objetivo definido. Também nunca achei que do
ponto de vista dramatúrgico esses seres fossem interessantes por conta da sua
apatia, ainda que grotesca.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">No entanto, respeito muito quem aprecia ser
assustado por esses seres curiosos, até porque eles possuem uma característica que
me chama a atenção: a sagacidade em atacar subitamente. Pois, no primeiro
deslize da sua presa, entenda-se algum pobre mortal, eles partem pra cima
sedentos por um bom e suculento pedaço de carne.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Pois bem, as redes sociais e os grupos de
discussão estão cheios de zumbis e são os espaços prediletos desses seres. Eles
ficam lá, escondidinhos no mais soturno breu, só esperando um deslize alheio
para saltarem sagazmente com sua fome animalesca dispostos a destroçarem a
pobre vítima sem qualquer dó ou piedade.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A atuação dessas bestas virtuais é mais
acentuada nos espaços em que os integrantes desenvolvem ou pretendem
desenvolver algum tipo de atividade artística, seja na área literária ou
audiovisual. E como a intelectualidade é um elemento que naturalmente vem a ser
demonstrado, ainda que de forma indireta, através de opiniões, artigos, textos
ou trabalhos propriamente ditos. É através destes elementos que qualquer cidadão
corre o risco de ser fudid*.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Qualquer deslize, seja uma incongruência na
fundamentação da sua opinião, um erro de digitação, um erro de português, uma
dúvida que demonstre completa falta de maturidade profissional ou qualquer
outra coisa que eventualmente se constitua em uma eventual “falha intelectual”,
eis que algum zumbi surge para te corrigir ou até para te esculhambar, ainda
que fazendo uso de uma singela acidez. Só que toda acidez é destrutiva e não
tem jeito de ser diferente.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Em outras palavras, aqueles seres que são
inoperantes e nunca aparecem no sentido de contribuírem para o compartilhamento
de informações; com a falha alheia, passam a ser dotados de uma imensa fome e
eis que saltam a dar o ar da nem tão desejada graça.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A esta altura do campeonato alguém já estará
a se perguntar se eu fui vítima de alguma criatura deste tipo e eu lhe respondo
que não. Não no sentido de ter passado por uma situação específica, que me
colocasse na condição de vulnerabilidade, embora reconheça que já cometi os
meus deslizes, o que na condição de ser humano (e não de zumbi) absolutamente não
me faz ser melhor ou pior que alguém.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Aliás, ao contrário do que possa parecer,
isso aqui não é um desabafo, pois eu nunca, jamais, perderia meu tempo a elaborar
um texto, ainda que simples e direto, tão somente para atacar zumbis. Este
singelo texto está revestido mais para um ALERTA e até MOTIVAÇÃO, porque eu
mesmo já incentivei a todos pretensos escritores, dramaturgos e roteiristas para
que se mostrassem e desenvolvessem seus trabalhos ou compartilhassem suas
experiências de ordem estritamente profissional “on line”.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Por conta dessa minha recomendação, me vejo
na obrigação de também advertir sobre “o lado negro da força”. Saibam que ao se
expor, vocês estarão a mercê das pragas virtuais e em caso de uma falha ou
escorregadela, deverão estar preparados para a trollagem grotesca.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">Saibam ainda, que a ausência de distração é a
melhor defesa contra tais zumbis. Estejam preparados para a crítica, o sarcasmo
e até a esculhambação. Utilizem o ataque a seu favor e os transforme em
aprendizado para evitar novos deslizes. Se tornem mais atentos. Essa é a melhor
forma de enfrentar tais seres, para que nunca possam te abater. Pois mordiscar
o seu lindo e delicioso corpo, só mesmo quem merece e de outra forma bem mais
interessante, não é mesmo? Se é que vocês me entendem. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">E para quem não escreve ou não pretende se
expor na net, tenha essa postagem como uma certa orientação para as suas vidas.
Não deixem que te coloquem na condição de vulnerabilidade, pois é exatamente
isso que eles mais desejam. Elevar o outro a condição de fraco é a meta inicial
de quem deseja o seu mal. Assim, terão exponencialmente reduzido o trabalho para
providenciarem a sua derrocada. Rixe, será que tô uma “cruza” de Augusto Cury
com o RR Soares?<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;">De qualquer forma, que os zumbis continuem
lá, no quinto dos infernos, de onde nunca deveriam ter saído, a beliscarem a
carne do capiroto. E quem tiver com “peninha”, que os leve para casa, mas antes
tratem de ir à sessão do descarrego do Valdomiro. Se bem que.... É melhor eu calar
a boca e encerrar o texto por aqui!<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Também
estou lá no @ TonnyCruzBR<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span><br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-15772208101024439232012-11-08T12:50:00.000-08:002012-11-20T10:44:44.380-08:00HUGO CHÁVEZ AGORA É NOVELISTA<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">O Hugo Chávez agora tem
dado a sua contribuição para o mundo da produção de teledramaturgia. Sua
inusitada incursão no mundo da ficção vem agregada com a proposta de fazer
novelas socialistas. Um conceito que traz embutido um certo combate a antiga
forma de se fazer folhetins, estas vistas como vitrines do capitalismo.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Para tanto, ele “sugeriu”
a até então renomada produtora Delfina Catalá que fosse feita uma telenovela
que abordasse a Vales do Tuy, o sistema ferroviário inaugurado por ele próprio
em 2006 e hoje o único ativo no país.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Com a sugestão, foi
criada a novela “Teresa em Três Estações”, uma produção orçada em quatro
milhões de dólares financiada com dinheiro público<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;">, mas que enfrenta
a rejeição de boa parte dos telespectadores.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"></span></span></span><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">A trama gira em torno da
dura vida de uma mãe solteira, de um estudante de arte e de um motorista de
trem, tendo como pano de fundo o folclore venezuelano. Ao que perece, as tramas
são costuradas tendo em comum a vida em torno da referida ferrovia. Um bom
argumento feito na medida para enaltecer o grande feito do seu criador
original. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">A produção é exibida pela
estatal “Tves” a emissora que ocupou o lugar da estação privada RCTV. Esta
última, que por sua vez, ajudou a popularizar o gênero telenovela na Venezuela,
teve o destino que todos nós bem sabemos... <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Pois é o Hugo, que quando
aqui vinha e era recebido com honras e pompas, não poderia deixar que o público ficasse órfão de um gênero tão popular
em seu país e logo tratou de colocar uma estação no lugar da outra. Só que
desta vez, com algumas ressalvas, afinal, a melhor música é aquela que se quer
ouvir.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">A curiosidade nesta história
reside no fato de que o conflito mais interessante está nos seus bastidores,
pois as más (e boas línguas) estão a dizer que nem todos os profissionais que
adentraram no projeto sabiam de forma absoluta do que se tratava e tem até
relato choroso de gente que tem sido hostilizada por parte do público, pelo
simples fato de estar participando do projeto. Malditos anti Chávez, eles vêem
maldade em tudo que o seu líder faz!<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Pois além de suprir um
enorme vazio deixado pela extinta emissora, Chávez evita uma pandemia
decorrente da abstenção generalizada de telenovela e ainda garante o emprego de
vários artistas. Que nem devem se incomodar tanto com as agressões que têm
sofrido por parte do público.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Como se não bastasse, o
gênero telenovela deve ter ganhado mais adeptos, a exemplo daqueles senhores
moradores de algum vilarejo mais inóspito - aqueles que ganharam um emprego em
uma empresa nacional do ramo petrolífero, cujo mercado se abriu quando
expulsaram as estrangeiras do país, entre elas a nossa imponente Petrobrás –
pois os mesmos agora já não devem achar que novela é coisa para baitola.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Mas enquanto o grande
público não embarca nos sonhos da sua dita novela socialista e se entrega de
uma vez por todas ao drama da dura vida da mãe solteira e sua turma. A “TVes”
poderia elaborar vários grupos de discussão no sentido de detectar os eventuais
erros da sua história. Vai ver que para a maior parte do público a dita
continua cada vez mais dura.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: Calibri;">Estou no twitter: @TonnyCruzBR<o:p></o:p></span></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-90000163963878755592012-10-28T09:06:00.002-07:002012-10-28T09:06:35.171-07:00GUERRA ENTRE EMISSORAS: A RECORD TEM REAIS CONDIÇÕES DE ALCANÇAR A GLOBO?
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Como todos bem sabem, 2004 foi uma
ano bastante marcante para a televisão brasileira, porque foi a partir dele,
que a Rede Record decidiu se tornar verdadeiramente uma televisão competitiva e
fazer frente a Rede Globo. Para tanto contratou muita gente boa, investiu em
tecnologia de ponta e diversificou a sua grade de programação. Os resultados
foram aparecendo e ela se tornou a emissora vice-líder. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Mas o setor que mais recebeu
investimentos e trouxe inegáveis resultados, foi sem dúvida o da
teledramaturgia, que culminou com a construção do Recnov. Obra que representa
de forma “palpável” a evolução da emissora no quesito de produzir novelas, bem
como algo bastante significativo no que se refere a expansão do mercado da
teledramaturgia. Iniciativa que merece ter voltada para si a torcida de todos
nós.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Mas antes que os eventuais
amantes da Globo queiram me empalar, lhes digo que também torço pela
continuidade da sua inquestionável e qualificada teledramaturgia, desde que não
seja desacompanhada de uma concorrente a altura, porque a história da
humanidade demonstra de forma irretorquível que o monopólio é uma merda!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Em verdade, não torço por alguma
emissora específica, posso dizer que torço pelo sucesso da <span style="text-transform: uppercase;">expansão da teledramaturgia em geral</span>. Porque
por tabela desejo a manutenção da ampla concorrência e o crescente número de
vagas no mercado de trabalho para todos os profissionais que lidam com este
tipo de arte.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">E para quem torce por
concorrência, há muitos motivos para se animar, pois desde que me entendo por
gente, há mais ou menos trinta anos, pela primeira vez percebo que a emissora
líder arrumou uma concorrente digna de respeito. Pois, não se pode negar que em
matéria de objetivos e resultados de qualidade técnica, a emissora do Bispo
Macedo tem sido a que mais se aproximou da “Vênus Platinada”, entre todas que
já tentaram.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">É claro que todo embate, requer
altos e baixos, mas é preciso que se diga que a Record tem duas “armas” com as
quais a própria Globo se utilizou para alcançar a liderança: a ampla vontade
com objetivos bem definidos e verdadeiras condições financeiras.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Mas apesar de todo o investimento
e os bons resultados colhidos, é mesmo possível que a Record (ou qualquer outra
emissora) possa alcançar ou até ultrapassar a Globo na sua condição de maior
emissora do país? Esta é uma indagação que aposto ser recorrente, até dentro de
própria Record. Então vejamos... <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Em que pese ser mais fácil para
este que vos escreve tentar responder esta indagação, tão somente dizendo que
nada é impossível, porque de fato não é. Prefiro seguir o caminho um pouco mais
tortuoso, porém mais concreto. Para resumir: vou responder que é possível e dou
um exemplo bem oportuno.</span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Pois bem, há mais ou menos quinze
anos, em Portugal, a SIC reinava absoluta no quesito audiência, tendo vez por
outra a RTP a dividir as atenções do público. Eis que a TVI resolveu investir
na sua programação e para tanto, contratou pessoal, se modernizou e investiu
maciçamente em teledramaturgia. Ou seja, fez o que Record está fazendo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Hoje a TVI é a emissora líder na
“terrinha”, embora a SIC esteja reagindo. E é necessário que se diga que o
gosto dos portugueses é semelhante ao dos brasileiros, ao menos em matéria de
telenovelas. Inclusive as novelas da Globo sempre foram praticamente exibidas
de forma rigorosa pela SIC. Ou seja, lá a emissora fez o que parecia
impossível: Desbancou as produções da emissora dos Marinho. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Atualmente a TVI tem uma linha de
produção semelhante a do Projac. Só que lá, as produções são um pouco mais
modestas. A grade de programação segue tendo em média quatro novelas no ar, em
esquema parecido com o da própria Globo, inclusive foi exibida uma soap opera
de nome “Morangos com Açúcar” que foi transmitida durante quase dez anos e se
encerrou em setembro do ano corrente (foi a “Malhação” de lá).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Pois creio que a Record percebeu
ou deveria perceber que toda e qualquer emissora de TV que queira crescer, ou
ao menos se manter em uma posição confortável se comparada com as demais, deve
investir de forma vultosa em teledramaturgia. É ela que fideliza o público e
afirmo com toda a certeza do mundo que a própria Globo só chegou onde chegou, por
conta da grande aposta que fez nessa área.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Espero que perceba também que
antes de tudo, telenovela é história, é texto. Consequentemente texto é autor.
Pimba! Era aqui que eu queria exatamente chegar. O êxito ou fracasso de uma
novela deve ser creditado INICIALMENTE ao seu autor. Pois os novelistas, estes
seres iluminados e praticamente raros, podem ser “o fiel da balança” na disputa
pela audiência.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Sem demérito algum aos outros
profissionais, é uma história muito bem contada que o público quer ver. E a
prova disso é que já existiram superproduções que fracassaram, ao tempo em que
novelas com nuances de produções simplórias tiveram um sucesso retumbante: o
mérito ou demérito, em ambos os casos se deve inicialmente aos seus autores.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">E quando me refiro a boa
história, não tenho em mente necessariamente uma obra de inegável qualidade
textual, mas a algo que traga para si a atenção da maior quantidade de público e
o bom autor, ao menos nos parâmetros dos dias atuais, é aquele que consegue
esta proeza cada vez mais difícil. É aquele que aguça a sua perspicácia e se
torna sensível para imaginar o que o grande público está predisposto a assistir
durante meses.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Logo, os profissionais que
oferecem verdadeiras condições de fazer com que a Record se torne uma
concorrente verdadeiramente oponente para a emissora líder, são justamente os
autores de novelas. Uma novela de sucesso faz com que sua boa audiência se
reflita para outros “programas da casa”. Um fenômeno curioso, mas que é
verdadeiramente real, vide a atual versão de “Carrossel”, que tem ajudado a tirar
o SBT do sufoco. Inclusive, interferindo na média da audiência do dia da emissora
do Seu Silvio. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Então aqui cabe uma pergunta: O
que fizeram os autores da Record desde 2004, que ainda não a catapultaram ao posto de emissora líder?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Pois eles estavam preparando o
terreno e começando a chamar a atenção do público, porque este é justamente o
trabalho da comissão de frente: chamar a atenção para si a fim de demonstrar o
que vem em seguida. Nesta condição vieram a escrava, os mutantes, novela no
morro, no pantanal, novela sobre a máfia... Todas com grade êxito, dentro da
realidade da Record. Em contrapartida também vieram produções que não
alcançaram boa repercussão, mas foram importantes porque eventualmente
apontaram o caminho a não ser seguido.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Em outras palavras, coube a eles
começar a atrair espectadores para a emissora e a fazer com que fosse dado início
a criação do hábito em torno das suas produções e bem sabemos que hábito é algo
que não se cria da noite para o dia, pelo contrário, requer tempo. Um tempo que
se confronta com o gosto pelo imediatismo dos excutivos de TV e esperemos que estes
sejam pacientes nesse sentido.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Mas novos horizontes devem ser
abertos, inclusive no sentido de se procurar produzir a história que seja o
“Roque Santeiro” ou o “Pantanal” da Record e demonstre de forma insofismável
que alcançar a líder, apesar de ser uma tarefa muito difícil, não é impossível.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Acredito eu, que com o passar do
tempo, as cobranças em torno de maiores resultados poderão ocorrer, se é que já
não estejam ocorrendo. Mas o que fazer? Onde está a novela prometida?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Gostaria de ter esta resposta,
mas os profissionais que eventualmente possam escrevê-la podem estar dentro ou
fora da emissora e digo mais: Podem nunca ter escrito uma novela. E isso é
possível? É. Pois que todos os grandes autores, principalmente os da primeira
geração, começaram praticamente sem uma experiência televisiva anterior.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Na atualidade, o exemplo maior
vem de dentro da própria Record, pois sua autora Gisele Joras, após vencer um
concurso, foi incumbida de escrever “Amor e Intrigas”, na minha opinião a novela
mais redondinha da emissora, até a presente data.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">É bom que as perspectivas da
Record não se limitem a tentar tirar autores da Globo, o que vai ser uma tarefa
cada vez mais difícil, porque, com as constantes perdas - atualmente a do grande Carlos Lombardi -, a emissora do plim-plim vai se blindar de todas as formas
possíveis, inclusive oferecendo o céu (e o inferno) para segurar seus
profissionais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Então, as possibilidades estão
por todos os lados, também por conta dos que estão fora, inclusive entre quem
ainda não teve a oportunidade de escrever uma trama televisiva. Apesar de que, como
já disse um renomado autor, um eventual grande novelista seja tão raro quanto
um diamante azul. Eu posso dizer que não podemos duvidar da sua existência. Eles
só estão escondidos, bem reluzentes, esperando a sua descoberta. Record, é bom
se abrir para novas prospecções...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"></span> </div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-78136218427876190342012-10-24T18:24:00.000-07:002012-10-25T11:53:12.864-07:00BRINCANDO DE SER O PITANGUY (DAS LETRAS)<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como lhes disse na
postagem anterior, tenho retirado da gaveta alguns trabalhos, porque sair da
gaveta é o primeiro grande passo para pessoas que estão na minha condição: A de
levar a sério, o até então hobby da escrita, para tentar compartilhar de forma profissional
“os meus deliciosos devaneios”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Inicialmente, permitam que
eu me explique: O “levar a sério” não implica dizer que nunca tenha tratado a
escrita estando comprometimento com o resultado final do que pretendia criar.
Só que eu criava tão somente para mim, sem qualquer preocupação em compartilhar
com terceiros, muito menos em me tornar um escritor ou roteirista profissional.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">De qualquer modo, agora estou
constatando a existência de um “fenômeno” que dizem acometer os escritores em sua
relação com as próprias criações. Esse fenômeno é o decorrente do “distanciamento
da obra”, ocasionado principalmente em função da passagem do tempo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Certamente vocês já ouviram
aquele bom e velho brocado de que “O tempo é o senhor da razão”. E não é que
para o caso em tela esse ditado popular cai como uma luva? Agora eu posso
testemunhar a favor dos criadores que sempre afirmaram isso, porque atualmente,
é exatamente o que estou vivenciando junto as minhas obras outrora engavetadas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Rascunhos de roteiros de
filmes, de livros, de peças de teatro, são como se não fossem totalmente meus.
Obviamente reconheço minha intelectualidade neles (para o bem ou mal); mas essa
percepção aparece desprovida do “amor” oriundo do envolvimento latente e
imediato com a obra.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como todos sabem, o amor
é fogo que arde sem.... Puts, decalcar “aquele outro” agora é foda! O fato é
que o amor criativo, por mais fugaz que seja; vai se enfraquecendo na medida em
que o tempo vai passando. Poxa, até aqui, o amor é efêmero!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em contrapartida, estou
sendo acometido pelo senso crítico de uma forma ainda mais acentuada e os
efeitos disso são bastante curiosos, pois, determinadas obras, que à época da
sua criação, eu achava muito boas, agora percebo ser melhor que continuem a
ficar no canto mais inalcançável da minha gaveta. Por outro lado, descubro
coisas bem bacanas que chego a me questionar se fui eu mesmo que as escrevi. E
me desculpem a babação, mas todo pai também tem o direito de lamber a sua cria.
Por que só as mães?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É exatamente em torno das
coisas que acho bacanas que estou me debruçando e fazendo os retoques que
entendo necessários. Afinal, eu sou o tipo de criador que normalmente cria “em
cima” do que imediatamente capto por aí: Um fato, uma notícia, uma pessoa, uma
experiência própria ou alheia... Dessa forma, a contemporaneidade entre a
percepção do objeto inspirador e o desenvolvimento da idéia, acaba sendo uma
característica recorrente em minhas obras. Isso acaba por influenciar a forma
com a qual desenvolvo a minha narrativa. E a forma de materializar a ideia, quando
as escrevi há muito tempo atrás, pode não funcionar na atualidade.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Tirando daqui, colocando
ali, modificando por acolá; eu vou realizando uma verdadeira maratona de
adaptação no intuito de torná-las mais interessantes aos olhos dos meus atuais
anseios.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É um trabalho que tento
fazer de forma minuciosa e sem alterar a verdadeira essência das criações. Dá
um trabalho danado, mas com as cautelas indispensáveis, espero que consiga torná-las
joviais sem fazer parecer que usaram botox. Afinal, o amor acaba, mas o
respeito sempre deve permanecer. Não é o que também diz a sabedoria popular?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Também estou no twitter:
@TonnyCruzBR <o:p></o:p></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-64222975079466021462012-09-30T13:29:00.000-07:002012-10-24T18:28:13.936-07:00VAMOS SAIR DA GAVETA?<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sempre tenho visto, de uma forma recorrente, em alguns
grupos de discussão destinados a escritores, roteiristas e afins, alguém
perguntar como fazer para se tornar um escritor, lançar um livro ou até mesmo
se tornar um autor de novela da Globo. Em todos os casos, a condição de
iniciante do eventual profissional se torna explícita e em casos extremos, como
o da última questão, a ingenuidade é latente.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">De
antemão já digo que, em casos desse tipo, a ingenuidade não é um pecado, ainda
mais se o pretenso profissional não foi criado ou não vive no meio artístico
para se inteirar com a dinâmica de absorção de novos profissionais pelo mercado
literário ou audiovisual. E nesses casos a ausência de referência é um grande
entrave. Até porque, para o bem ou mal, ser parente ou amigo de alguém “do meio” pode
ser um fator determinante para o ingresso em um “mundinho tão fechado”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Esse
texto é exatamente uma pequena contribuição para os pretensos profissionais que
têm, ou acham que têm talento com a escrita, mas não conseguem ou não sabem o
que fazer para se tornarem profissionais. E já digo que para alcançar este
intento, não há fórmulas prontas ou caminhos coloridos que desemboquem em um
baú repleto de ouro. No entanto algumas atitudes podem fazer diferencial
favorável se forem seguidas. De uma forma simples e direta, mas verdadeira
as compartilharei com você. São elas:<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1º Você
deve ser muito criativo<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
criatividade é uma característica congênita, ou seja, a pessoa já nasce com
ela. Ela pode ser lapidada com a leitura de bons livros, assistindo bons
filmes, boas peças de teatro e fazendo bons cursos. E nesses casos quando digo
bons, não estou canalizando a questão para gêneros. Tenha acesso a tudo: Drama,
comédia, terror, tudo... Quanto aos cursos. Saiba que não existe algum que
possa torná-lo criativo. Corra dos que prometem isso. É mentira, puro caça
níquel. A criatividade pode ser lapidada. Os cursos podem ajudá-lo a se tornar
MAIS criativo. Nunca torná-lo criativo. Essa é a mais pura verdade.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como se não bastasse, a
criatividade deve estar voltada para a escrita, que é o início de tudo. Algumas
pessoas são muito criativas, mas a sua criatividade está relacionada com outros
campos de atuação. Se você não é criativo e não tem aptidão para a escrita.
Dificilmente será um escritor, dramaturgo ou roteirista. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">2º Seja
um bom observador;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Se você
perguntar a um escritor profissional o que é necessário para ser um bom
profissional, seguramente ele te responderá: Leia muito e leia bons livros. Ele
está corretíssimo, mas antes disso você deve ser um bom observador. É com a
observação que você despertará a sua inspiração. Aprenda a observar. Observe as
pessoas, as notícias, os fatos e acontecimentos. Tudo é motivo para se
inspirar. Abra os seus campos sensoriais para o mundo e você verá que não
haverá necessidade de se refugiar em uma casa de praia ou da colina em busca de
inspiração, porque os elementos estão por toda a parte só esperando que
você os note.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">3º Goste
de escrever;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O gosto
pela escrita é algo que deve ser inerente a você. Algumas pessoas não têm
paciência para escrever. Não conseguem se concentrar. Querem se tornar
roteiristas ou escritores, tão somente por causa do glamur e o eventual assédio
das pessoas. Ao se perguntar por que você quer ser escritor e o fator
determinante for o glamor, festas e o dinheiro, definitivamente esta não é a sua
área. Até porque, de modo geral, não há glamur em ser escritor. Mas se você só consegue ver isso como meta, esqueça!
A escrita não é a sua área.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">4º Domine
o português;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Algumas
pessoas têm uma facilidade em dominar o português, outras não. Se este for o
seu caso, não tenha vergonha. Estude. Faça cursos. Um projeto com erros na
escrita certamente vai “depor” contra você. Tenha sempre em mãos uma boa
gramática e um bom dicionário. O português se aprende.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">5º Goste
de ler;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Leia.
Leia muito. Livros, textos de peças de teatro, roteiros de filmes, jornais,
revistas, bulas de remédio. Aqui também não se restrinja a gêneros. Leia obras
dramáticas, juvenis, de terror, de ficção. Se abra para todos os gêneros e
tente se preparar para ser um escritor ou roteirista “pau para toda obra”.
Lembre-se que se você se tornar um profissional, poderá escrever aquilo que te encomendam.
Não exatamente o que você quer escrever.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">6º Goste muito
de você;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como
assim? Poderás perguntar. Ocorre que a profissão de escritor é genuinamente uma
profissão solitária. Logo, você tem que se resolver muito bem sozinho. Gostar
de estar só e até tirar proveito da solidão. O que não estou dizendo para que
você se feche ao trabalho em grupo. Pelo contrário, também terá que saber
trabalhar em equipe. Mas o trabalho em equipe não é uma regra nesse meio.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">7º Seja
verossímil;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ser um
bom escritor ou roteirista não significa escrever a La Ruy Barbosa, ou seja,
escrever rebuscado e difícil. Pelo contrário, um livro ou um filme, via de
regra, são obras de cultura de massa, ao menos que o público alvo seja
específico (uma classe ou categoria profissional, por exemplo). Escrever de
forma simples e direta é uma obrigação. Alguém já disse que escrever difícil é
fácil, o difícil é escrever fácil (ou foi mais ou menos assim). E essa é uma
grande verdade. Você pode escrever de uma forma muito difícil, que só você
compreenda, mas tornar a sua obra altamente compreensível sem subestimar a
inteligência do público é uma grande arte.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em tempo;
a construção de boa narrativa ou bons diálogos devem estar em consonância com a
realidade e o tema com os quais você esteja retratando, o que não significa
necessariamente o uso de palavras difíceis ou pouco usuais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">8º Controle
a ansiedade;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nunca
envie o seu projeto sem ler e revisar diversas vezes. A cada nova leitura você
vai notando que pode melhorar e até encontrar erros de português ou de
digitação, o que pode comprometer a aceitação do seu projeto. E cuidado com os
corretores de texto. Eles são sistemáticos e erram muito. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Saiba que
muitos produtores são maleáveis com o português, outros não. Aliás, têm alguns
que se prendem a escrita e não a idéia ou a narrativa. Acreditam eles que são
professores de português.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">9º Saia
da gaveta;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Muita
gente tem talento, mas é acometido por preguiça, receio ou comodismo de tornar
públicas as suas obras. Tire-as da gaveta. Saia da zona de conforto. Dê a cara
para baterem. Efetue o registro na Biblioteca Nacional. Espere receber o
certificado de registro e depois mostre ao “mundo e ao fundo”. Mostre aos seus
amigos, parentes e aderentes. Mas nunca confie plenamente na opinião dessas
pessoas. Tenha bom senso. Amigos e parentes não querem magoá-lo e se o que você
escreveu for muito ruim, eles poderão não revelar isso ou não dirão nas
palavras que você deveria ouvir. Nunca pergunte o que a pessoa achou. Pergunte
o que você acha que deveria mudar ou melhorar.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">10º Trace
metas;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Muitas pessoas
são brilhantes. Mas tem tantas ideias e projetos que querem fazer tudo ao mesmo
tempo. Acabam atropeladas pelos próprios projetos, desistem de prosseguir na
empreitada e acabam por nunca concluírem coisa alguma.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Trace
metas demarcadas por tempo. Anote esquematicamente o que você vai escrever ou
apresentar. Esboce fases para cada projeto. Primeiro o que você vai escrever.
Depois para quem vai enviar e assim por diante. Só passe para um novo projeto
quando você esgotar todas as fases do anterior. É melhor ter poucos projetos
concluídos e enviados para as pessoas certas do que ter muitos sem que sejam
concluídos, o que equivalem ao nada absoluto. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">11º Torne-se
público;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Torne seu
nome conhecido (de uma forma digna, claro!). Essa é a parte mais fácil de todas.
Crie um blog, um site, faça parte das redes sociais. Escreva sobre suas
experiências, sobre o que você está fazendo. “Venda a sua imagem” ou melhor o
seu nome. Quando montar a sua página saiba que estará a mercê de todo tipo de
gente. É um preço que se tem a pagar. Se agredido gratuitamente, não brigue
calorosamente. Evite baixaria. Nunca retruque com palavrões. Saiba que você
está sendo visto. Mas também tente tirar proveito da agressão. Interaja com o
agressor de uma forma sarcástica, irônica e debochada. Os pequenos
arranca-rabos também tornam o seu perfil movimentado. Em caso de agressão
extrema ou calúnia grave, saiba que o eventual caminho será a Polícia mesmo. E
isso serve para você e para os outros. Portanto, cautela com as palavras. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">12º Conheça
pessoas;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Siga e
tente ser amigo virtual de produtores, diretores, escritores, dramaturgos e
roteiristas renomados. Tente interagir com eles. Mas respeite as
particularidades de cada um. Nunca puxe assunto sobre a vida pessoal deles. Se
estiverem envolvidos em polêmica de ordem pessoal. Se finja de morto, a não ser
que a própria pessoa dê margem para isso, ao fazer algum comentário na própria
rede social. Nesse caso, dê o seu apoio moral singelamente. Sempre esteja
atento ao que eles fazem no campo profissional e se eles merecerem, elogie. Não
se constranja em elogiar. Só não seja puxa saco. Isso soa falso. Eles irão
perceber e você não vai ser respeitado. Só vai ser visto com um mero seguidor.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">13º Seja
o alvo e não a flecha;<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Se quiser
ser escritor, dramaturgo ou roteirista. Saiba que você será o alvo e não a
flecha. Não publique notícias das celebridades ou de fofocas, também não seja
um crítico. Evite emitir opinião sobre as obras alheais em seu site. Ainda que
o que você pense seja a mais pura verdade. Saiba que neste meio os egos são
muito inflados e o que você escreve desfavorável a alguém pode se voltar contra
você em um futuro próximo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Enfim
tente ser criador e não crítico do criador. Esteja do “lado de cá” e “não do de
lá”.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">14º Vai
atrás das oportunidades.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Depois de
seguir todos estes passos, vai a busca das oportunidades. Afinal, de nada
adianta você estudar, se aperfeiçoar, ser um criador brilhante, se não encontrar
quem se predisponha a ver o que você escreveu. Para o pretenso escritor,
existem inúmeras editoras que têm departamentos especializados em receberem e analisarem
originais. Naquele famoso site de busca, pesquise as editoras que estão
recebendo originais. Leia com atenção a política de recebimento. Ou se preferir
vai até uma livraria e nos diversos livros que lá estarão, atentem através dos
selos impressos, anotando o maior número de editoras que você puder. Depois
entrem no site de cada uma e veja se elas recebem originais. Veja o catálogo de
obras já lançadas e compare se a sua obra está dentro do perfil da editora. De
nada adianta enviar uma obra de ficção se ela só publica livro de auto-ajuda,
por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em
relação a roteiro de filmes, vão no site da associação brasileira dos
produtores independes. Entre no site de cada uma da produtoras e façam o mesmo
do que foi descrito no parágrafo anterior.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quanto a
TV a coisa é mais complicada. A TV Globo NUNCA vai analisar sua sinopse. É
recomendação do departamento jurídico mesmo. Os autores, diretores ou produtores
não podem analisar originais de quem não é da própria emissora. Faça o que eu
disse até aqui e espere a Globo vir atrás de você. É ela quem recruta roteiristas.
Não é você quem vai recrutar a emissora. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quanto as
outras emissoras eu não sei. Mas acredite, se você não for conhecido, sua
sinopse não vai ser analisada sob hipótese alguma. Se você já estiver seguro
pode tentar as emissoras de TV estrangeiras. Vejam as do Chile, Colômbia, Portugal
e de Angola. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bem,
essas são algumas dicas que este que vos escreve tem para compartilhar com
você. Depois de muito pesquisar e entender como funciona o mundo da escrita
cheguei, por conta própria, a tais caminhos. Estou seguindo tudo isto a risca.
É muito difícil e confesso que já pensei em desistir, mas é bem melhor que se
submeter ao “teste do sofá”. Se é que ele existe nesse meio.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Enfim, saia
você também da gaveta. Numa época em que até “sair do armário” já não é algo
tão custoso. Não é uma mera gaveta que vai ser um entrave na busca dos nossos
sonhos, não é mesmo? E sucesso para todos nós.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-family: Times New Roman;">
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><br />
<span style="font-family: Arial;"><div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Também estou lá no twitter
no @TonnyCruzBR<o:p></o:p></span></div>
</span><span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span> </div>
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 16.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p> </o:p></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-60938597987846361532012-07-23T19:24:00.000-07:002012-10-19T14:11:08.483-07:00O PROBLEMA DO CINEMA NO BRASIL É O ROTEIRO?<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Você já deve ter ouvido falar que o problema do cinema brasileiro é o roteiro. Há meia verdade nessa questão, assim como obviamente, meia mentira. Isso porque é necessário avaliar o que se passa na linha de produção dos filmes e o que de fato acontece com os seus roteiros até que alcancem o seu resultado final.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Da forma que está, o roteirista é o profissional mais inglório de toda essa linha de produção, porque quando entrega o seu roteiro escrito aos diretores ou produtores, perdem por completo a sua relação com “seu filho” e os outros decidem criá-lo da forma que bem entendem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Eu explico, é que no Brasil praticamente não há a figura do “roteiro autoral”, ou seja, do roteiro que traga em si a completa intelectualidade do roteirista, já que alguns diretores ou produtores, quase sempre, decidem mexer no que está ali escrito. Um absurdo!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O tratamento dispensado ao roteiro é o equivalente ao dado a uma mulher de “beira de estrada”. Quem pagou se acha no direito de ir metendo a mão onde bem entender.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">É grande o número de roteiristas que se desapontam com essa realidade, mas é fato também que essa relação nem sempre é um “mar de rosas” e de vez em quando ocorre uma rusga aqui ou ali.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Então se a questão é vista com este “pequeno detalhe”, o problema do cinema brasileiro não é o roteiro, <u>mas o tratamento que é dado na forma de se utilizar um roteiro já escrito.</u> Porque quando alguém que não tem o conhecimento técnico específico para a sua escrita, se aventura a reescrevê-lo, as consequências podem ser catastróficas e teve até caso de roteirista que pediu para que seu nome fosse retirado dos créditos do filme, por conta do resultado desastroso do roteiro definitivo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Então a coisa fica da seguinte forma: se o roteiro é bom e o filme faz sucesso, o crédito vai para o diretor, mas se o filme fracassa por um roteiro ruim, o primeiro a “tomar no toba” é o roteirista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Portanto, antes de falar mal dos roteiros dos filmes nacionais, dizendo que eles são ruins ou que lhe faltam ousadia e criatividade (o que na maioria das vezes é verdade), saiba que existe todo um processo onde muitas mãos se enfiam onde não deveriam.</span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-92172117427361491492012-07-08T13:01:00.000-07:002012-07-20T18:08:16.587-07:00O MERCADO DOS QUADRINHOS NO BRASIL<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Eu escrevo desde muito pequeno e embora tenha ficado muitos anos a ser um “escritor de gaveta”, nunca me distanciei dessa minha, digamos... habilidade, ou seria missão? Pois bem, a lembrança mais remota que tenho comigo, é a de muito pirralho estar sentado desenhando garranchos e escrevendo diálogos dentro de balões; ou seja, se não estou sendo traído pela memória, os quadrinhos foram a minha primeira incursão no mundo da escrita.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Ainda pré-adolescente, me lembro da coleção de revistinhas que tive. Muitas da Disney e algumas de super-heróis. Os quadrinhos sempre me acompanharam e sua leitura foi uma grande paixão, mas por uma dessas ironias da vida, perdi o interesse por esse tipo de arte.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas como o que está na nossa essência nunca é dissociado de forma absoluta da nossa pessoa, eis que, nos últimos tempos, minha atenção para esse nicho voltou de forma descomunal e estive a vasculhar o mercado editorial atrás do que tem sido lançado e produzido no nosso país e fiquei surpreso com o que vi.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A quantidade de quadrinistas talentosos que estão a produzir bom conteúdo é algo estarrecedor. Sem qualquer sombra de dúvida, o Brasil é um dos países com a melhor qualidade de profissionais dessa seara criativa e algumas transformações mercadológicas têm contribuído para isso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Em primeiro lugar, a internet tem ajudado na divulgação dos trabalhos, aglutinando um público específico voraz em consumir quadrinhos, gibis, HQ´s e Comics (seria tudo a mesma coisa?). Em segundo lugar, tem havido uma comunhão de esforços e ideias entre quadrinistas e escritores para o lançamento de novos projetos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Foi essa segunda parte que me chamou a atenção, pois no ano de 2011, as parcerias de profissionais que antes estavam em segmentos distintos, vieram a se consolidar de uma forma mais intensa. O que não é de se estranhar, já que todos são criadores cujas habilidades se completam de uma forma extraordinariamente simbiótica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O número de títulos lançados também cresceu consideravelmente e a expectativa é de que haja seu aumento, já que está em trâmite um projeto de Lei que prevê uma cota mínima de 20 % de títulos nacionais a serem mantidos pelas editoras que editam quadrinhos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Eu sempre tenho, cá comigo, minhas ressalvas com toda e qualquer forma obrigatória de cotas, mas ao contrário de umas e outras, esta até que é bem intencionada. Os seus efeitos, só o tempo nos dirá.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas como já disse, o número de quadrinhos ou projetos a serem lançados é considerável e entre os de extraordinária qualidade está o “Comando V” (leia-se: Comando 5). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8hAo9Pr0RwrFSSheRMVw-Eoa03YHBGGZczxqeevMSQ0QOODO9npR3Voc1aliqqTGMCID5a60sPF05vyfFVq7tKBrt3no0lkDD3TUC7LLlSM-xm-UarXo1ML8x9pHVB5RmwD1jYilTDw/s1600/TelaSpot05.jpg"><span style="color: #888888; text-decoration: none; text-underline: none;"><stroke joinstyle="miter"></stroke><formulas><f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></f><f eqn="sum @0 1 0"></f><f eqn="sum 0 0 @1"></f><f eqn="prod @2 1 2"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @0 0 1"></f><f eqn="prod @6 1 2"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></f><f eqn="sum @8 21600 0"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @10 21600 0"></f></formulas><path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"></path><lock aspectratio="t" v:ext="edit"></lock></shapetype><shape alt="" id="_x0000_i1025" o:button="t" style="height: 243pt; width: 415.5pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8hAo9Pr0RwrFSSheRMVw-Eoa03YHBGGZczxqeevMSQ0QOODO9npR3Voc1aliqqTGMCID5a60sPF05vyfFVq7tKBrt3no0lkDD3TUC7LLlSM-xm-UarXo1ML8x9pHVB5RmwD1jYilTDw/s320/TelaSpot05.jpg" src="file:///C:\DOCUME~1\Rafael\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"></imagedata></shape></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: white; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8hAo9Pr0RwrFSSheRMVw-Eoa03YHBGGZczxqeevMSQ0QOODO9npR3Voc1aliqqTGMCID5a60sPF05vyfFVq7tKBrt3no0lkDD3TUC7LLlSM-xm-UarXo1ML8x9pHVB5RmwD1jYilTDw/s1600/TelaSpot05.jpg"><span style="color: #888888; text-decoration: none; text-underline: none;"><shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"><stroke joinstyle="miter"></stroke><formulas><f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></f><f eqn="sum @0 1 0"></f><f eqn="sum 0 0 @1"></f><f eqn="prod @2 1 2"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @0 0 1"></f><f eqn="prod @6 1 2"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></f><f eqn="sum @8 21600 0"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @10 21600 0"></f></formulas><path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"></path><lock aspectratio="t" v:ext="edit"></lock></shapetype><shape alt="" id="_x0000_i1025" o:button="t" style="height: 243pt; width: 415.5pt;" type="#_x0000_t75"><imagedata o:href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8hAo9Pr0RwrFSSheRMVw-Eoa03YHBGGZczxqeevMSQ0QOODO9npR3Voc1aliqqTGMCID5a60sPF05vyfFVq7tKBrt3no0lkDD3TUC7LLlSM-xm-UarXo1ML8x9pHVB5RmwD1jYilTDw/s320/TelaSpot05.jpg" src="file:///C:\DOCUME~1\Rafael\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"></imagedata></shape></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Não, o “Comando V” não é fruto de uma grande editora americana. Ele é produto de quadrinistas brazucas. Mas brazucas das unhas do pé, até o último fio de cabelo e por essa única ilustração, vemos que a turma envolvida nesse projeto não vai deixar nada a dever em relação a qualidade artística dos gringos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O HQ conta a história de um grupo de heróis que unem forças na luta contra os grandes problemas da nossa realidade, mas com uma inimiga adicional: a corrupção. Talvez esta seja a maior “força do mal” já enfrentada por qualquer herói, não é mesmo?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Sua criação e os desenhos são de Allan Goldman, que já desenhou Superman, Titãs e muitos outros pela editora DC Comics. Isso mesmo DC COMICS! Os roteiros são de JJ Marreiro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Se depender dos nomes envolvidos, aposto que “Comando V” será sucesso garantido. O que poderemos conferir muito brevemente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"> </span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Fiquem atentos para quando a revista chegar às bancas. Sei não... Mas acho que minha antiga paixão vai ressurgir e aqui com uma vantagem: vou ter o prazer, de ao menos na ficção, ver a corrupção ser duramente combatida.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">PS: Estou enfrentando problemas técnicos para inserir as ilustrações do "Comado V" na postagem. Vou ficar devendo essa para vocês até que consiga solucionar este entrave.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Onde estou: @TonnyCruzBR</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-10187639379601306332012-05-16T12:04:00.000-07:002012-05-16T12:04:25.067-07:00PUBLICO OU NÃO PUBLICO: QUE DÚVIDA !<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A postagem anterior em que eu dividi uma experiência com vocês, envolvendo uma produtora portuguesa deixou o pessoal bastante eufórico. Lá eu afirmei que se houvesse solicitação iria publicar aqui no blog a sinopse de novela que enviei para Portugal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas confesso que ainda não estou estimulado para publicá-la. Apesar do projeto ter sido registrado há alguns anos, não gosto muito de publicar meus trabalhos na web e não me chamem de “arregão”, porque sabemos que a net não é lugar para inocentes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Em contrapartida, vejo que a visitação daqui é composta por pessoas da melhor espécie, as quais quero chamá-las de colegas ou companheiros, mas por favor, sem alusão política, caso contrário perco a audiência do pessoal que admira o pássaro tucano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Por falar em audiência, apesar da visitação do blog ter dado um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">boom</i> extraordinário de ontem para hoje, até a escrita desta nova postagem, só duas pessoas solicitaram a publicação da referida sinopse. Um descompasso descomunal com o número de visitantes. Ainda sobre a audiência, podem comparecer aqui todos os dias, porque, via de regra, as postagens são sempre diárias. Também fiquem a vontade para comentá-las </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Sei que muitos ficam receosos em fazer comentários, achando que terão que fazer algum cadastro ou link. Já não há mais essa obrigatoriedade. Podem comentar como anônimos, vou gostar do mesmo jeito. Desde que não me xinguem, porque vou dar o troco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Só tem uma coisa que eu não gosto: é quando enviam mensagens direto para o meu e-mail lá do canto do blog. Vamos deixá-lo para contatos profissionais?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Enfim, estou numa situação de certa indecisão. Devo publicar a sinopse ou não? Me ajudem!</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-48126141344608813932012-05-15T10:26:00.002-07:002012-10-01T16:44:18.963-07:00PRODUTORES DE FORA (QUASE) SEMPRE ESTÃO ABERTOS A ROTEIRISTAS BRASILEIROS<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Era 2006 ou 2007 e estava totalmente enfadado com a dinâmica estabelecida entre emissoras de TV e novos profissionais, entre eles roteiristas. Me refiro as dificuldades de quem não tem “Quem Indique”, ou conhecimento para tentar, ao menos um contato, com alguém de certa influência dentro desse nicho do audiovisual. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Até que comecei a voltar a minha atenção para o mercado internacional. Este, surpreendentemente mais aberto aos roteiristas estrangeiros. O grande foco foi Portugal, principalmente pelo fato da identidade idiomática. Embora, posteriormente, eu tenha descoberto que aquele país, que possui o povo mais perfeito do mundo (um dia eu direi o porquê), na verdade tem uma produção de teledramaturgia quase tão intensa quanto a do Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Só que lá a dinâmica é diferente, porque são as produtoras independentes que fornecem conteúdo “roteirístico” para as TV´s e tem até emissora que criou produtora especificamente para este fim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Na época uma que tinha acabado de ser criada era a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Scriptmakers</i>, que apesar do nome, era genuinamente lusa e encabeçada por Rui Vilhena, um guionista (é assim que um roteirista é chamado lá na “terrinha”) icônico na TV portuguesa, que posteriormente veio a ser contratado pela TV Globo, onde colaborou com Aguinaldo Silva em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Fina Estampa</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Pois bem, eu, entre tantas histórias já criadas, resolvi enviar “assim do nada”, uma sinopse de telenovela para a produtora recém criada. Mas antes tratei de enviar um e-mail para lá “assuntando” se eles estariam dispostos a receberem projetos de outros guionistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">No dia seguinte recebi um e-mail muito cordial afirmando que eu poderia enviar o projeto. Logo, eu tratei de enviar uma sinopse de telenovela de minha autoria chamada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Laços de Vida</i>. Mas confesso que o fiz assim meio receoso, já que estou acostumado com a sistemática atroz aqui do Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Isto porque, para quem não sabe, se um roteirista desconhecido mas talentoso, que não adule alguém poderoso, enviar uma sinopse para a TV Globo, a receberá de volta sem ao menos ter sido aberta. Eu até compreendo a atitude da emissora, já que em tempos de indústria do plágio, quem tem “orifício teme pelo que possam querer introduzi-lo”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Quanto a Record ou SBT não sei o que acontece, mas o destino do projeto certamente seja a lata do lixo ou o seu descanso eterno em uma prateleira, cuja única companhia vai ser a poeira.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas voltando ao assunto Portugal. Um certo dia eu abri meu e-mail e vi que tinha recebido uma mensagem de alguém da produtora afirmando que meu projeto tinha sido analisado, <u>que a história era muito boa e muito bem estruturada,</u> mas ela era muito ousada para os padrões portugueses. Isso se deu a seis meses depois do envio do projeto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">De imediato percebi que a produtora, ao menos era <u>de verdade</u>, aberta aos novos roteiristas; o que aqui em regra não acontece, razão pela qual me empolguei. Neste caso vocês podem questionar, qual a razão da minha empolgação, já que tive o projeto gongado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Pois bem. Na verdade o projeto não foi renegado, como já dito, ele apenas era ousado para os padrões portugueses e hoje acredito que até para os padrões brasileiros, por conta dessa mexicanização que aqui tem imperado e pela graciosidade excessiva que se tem feito para com a classe “C”, que tem levado toda a culpa pela desqualificação do que aqui está sendo feito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas a melhor parte da mensagem viria em seguida, porque logo queriam o meu CV e também queriam saber quais eram as minhas intenções junto a produtora. Aí eu fui traçar um estratégia para impressionar os produtores, já que entendi que aquela era uma oportunidade única. Então pensei: Junto ao meu CV vou enviar uma sinopse feita especialmente para o público português!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">E lá fui eu a gastar algumas semanas pesquisando na internet tudo o que tinha sido produzido por lá nos últimos anos e fiquei impressionado com a quantidade de novelas já realizadas. Só depois e agora rapidamente, criei três sinopses.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Tudo pronto para enviar o material e pimba! Fui surpreendido com a triste notícia dando conta do encerramento das atividades da produtora. Fiquei a ver navios.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O meu erro é que perdi muito tempo a pesquisar a história da televisão portuguesa, um verdadeiro contra-tempo que hoje vejo desnecessário. Mas levando em consideração o fato do conteúdo da mensagem, que tenho até hoje salva no meu e-mail, eu devo considerar como um grande afago pra mim, porque vi que ela foi extremamente sincera dada a requisição pelo meu CV e a respeito das minhas intenções com a produtora. Que emissora de TV daqui faz algo nesse sentido?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Estou a contar isso aqui, porque sei que muitos que lêem este blog são roteiristas ou pretensos e que muitos ostentam a possibilidade de trabalharem na TV, especialmente na escrita de novelas. Quero aqui demonstrar que isso pode ser possível, mas começar a firmar o nome por uma emissora internacional pode ser um caminho curiosamente mais seguro. Que tal?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas antes que alguém pergunte, que raios teria de tão ousado na tal sinopse enviada. Eu respondo que em breve poderei publicá-la aqui, tão somente como forma de matar eventual curiosidade, bem como servir de parâmetro para o que deve (ou não) ser feito em um projeto a ser enviado para o exterior. Mas confesso que só o farei se houver solicitação por parte de vocês, caso contrário não vou perder meu tempo expondo um trabalho de forma desnecessária. Não estou certo?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;">@TonnyCruzBR </span></span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-19751208155314650542012-05-11T02:41:00.002-07:002012-10-01T16:32:50.329-07:00ATENÇÃO ROTEIRISTAS, ISSO TAMBÉM SERVE PARA VOCÊS: PESSOAS JURÍCAS FORJADAS PODEM MASCARAR RELAÇÃO DE EMPREGO<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Creio que vocês já devem ter acompanhado notícias de empresas envolvidas em imbróglios relacionados com os famosos PJ´s ou pessoas jurídicas. O fato é que entre verdades e mentiras, os PJ´s quase sempre estão no foco da mídia por razões controvertidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">De longa data, esses profissionais têm despertado a atenção das autoridades que lidam com questões trabalhistas, no sentido de se tentar coibir uma prática comum, mas muitas vezes de difícil constatação: a criação de uma pessoa jurídica simulada, no intuito de encobrir uma relação de emprego.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Agora eu peço licença aos estudiosos do direito, porque quero ilustrar uma situação que envolve discussão jurídica, a qual pretendo continuar a usar a minha linguagem informal, que é a marca deste espaço. Desde já lhes digo que não quero transformar esta postagem num artigo jurídico, mas tão somente em algo esclarecedor que possa levá-los a uma certa reflexão, sem que tenha que me apoiar em um exemplo específico.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Pois bem, as pessoas jurídicas são empresas representadas por pessoas físicas que prestam serviços para uma contratadora dos seus préstimos. Nela há uma relação contratual cujo objeto é a mera prestação de serviços, onde uma presta o serviço contratado e em contrapartida recebe o montante que lhe cabe, sem que desta relação surjam efeitos na seara trabalhista. De uma forma simplória é mais ou menos assim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Já a relação de emprego é uma relação jurídica mais complexa, que se configurada, traz para ambas as partes; empregador e empregado uma série de direitos e obrigações tuteladas pela Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">No entanto, para ser configurada uma relação de emprego é necessário que estejam presentes quatro requisitos, que indissociáveis, fazem existir uma relação jurídica complexa, com todas as suas consequências, mesmo que não tenha sido assinado um contrato neste sentido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Os requisitos são:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A pessoalidade: o próprio empregado presta o serviço em seu nome e diretamente ao empregador. Por isso pessoa jurídica, a princípio não pode ser empregado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Onerosidade: o trabalho prestado deve ter como contraprestação uma remuneração, o salário. Serviços gratuitos, como o voluntariado, não são empregos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Subordinação: o empregado está subordinado ao empregador. Ele presta os serviços sob as suas orientações, sem igualdade hierárquica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Não eventualidade: o trabalho deve ser habitual. Serviços prestados esporadicamente não podem ser considerados como requisitos para reconhecimento de relação de emprego.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mais uma vez deixo claro que, para que seja configurada uma relação de emprego, é necessária a existência concomitante destes requisitos, na falta de um, já não é possível existir a relação jurídica empregatícia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">No entanto, o que ocorre, é que por vezes profissionais prestam seus serviços com a existência desses quatro requisitos, mas nos termos do contrato, estão configurados como pessoa jurídica, gerando uma fraude na legislação trabalhista. E o pior é que muitas vezes uma relação de emprego já está assim pactuada desde o início, mas na prática se faz um contrato de prestação de serviço mediante um PJ.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A razão da fraude reside no fato de que, ao trabalhar como PJ, o empregado não tem para si o recolhimento de todos os encargos e tributos a nível previdenciário e fundiário (do FGTS), como também, ao fim do término do contrato, não tem direito a receber todas as verbas trabalhistas decorrentes da relação empregatícia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas nem tudo está perdido, pois se o PJ trabalha como se empregado fosse, ao fim do contrato com a tomadora dos seus serviços, ele pode ajuizar uma reclamação trabalhista junto a Justiça do Trabalho, para expor os fatos e pleitear a anulação do contrato como PJ, pedindo o reconhecimento e a declaração da relação de emprego. Desse modo o empregador vai ter que pagar, ainda que retroativamente, todas as verbas que o empregado tem direito se este vier a lograr êxito no litígio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Essa regra vale para todo e qualquer profissional, de qualquer área ou função. Inclusive os roteiristas, mesmo que eles prestem seus serviços em casa. Pois a nossa legislação trabalhista permite que o empregado trabalhe fora das dependências da empresa empregadora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas atenção! A ação só deve ser ajuizada dentro de um período de dois anos contados do fim do contrato de prestação dos serviços, sob pena de prescrição que a é a perda do direito de ajuizar a reclamação trabalhista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Se você trabalha ou conhece alguém que trabalha como PJ esteja atento para não ter seus direitos sabotados. Mas antes que vocês terminem de ler esta simplória postagem e pulem da cadeira feito um canguru pirilampo no intuito de “botarem a sua empresa no pau”; lembro mais uma vez, que é necessária a existência concomitante dos quatro requisitos anteriormente demonstrados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Aconselho até consultar um advogado, que vai lhe perguntar todos os detalhes necessários para que seus direitos possam ser assegurados e devo lhes garantir que no ramo jurídico o diabo reside mesmo é nos detalhes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Não sei se fui claro, mas a minha intenção foi tão somente alertar para evitar que vocês também caiam numa eventual fraude e se caírem, já saibam como procederem.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Qualquer dúvida me sigam lá no twitter: @TonnyCruzBR</span></div>
Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-85275762826958700972012-05-10T02:40:00.002-07:002012-05-10T02:40:35.962-07:00VÍDEOS NA INTERNET NÃO SUPERAM A EMOÇÃO DA TV OU CINEMA<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Recentemente vocês têm acompanhado os incontáveis litígios entre os estúdios de cinema e emissoras de TV´s de todo o mundo contra os “baixadores” de conteúdos piratas, bem como contra os sites que hospedam vídeos a serem vistos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">on line</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Esta é uma briga que vem de longa data e já sabemos que por traz de toda essa celeuma generalizada, há muito$ fatore$, este$ tão explícito$ que aqui nem valem maior aprofundamento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O fato é que se os piratas não fossem tão prestigiados pela audiência dos internautas, acreditem, ninguém se preocuparia com o uso indevido das suas imagens. O que move o mundo é o “olhão” no sucesso alheio, principalmente se este êxito se utilizar de elementos de terceiros. Razão pela qual não coloco vídeos ou fotos de ninguém por aqui. Já notaram? Pois se assim eu fizer, logo aparece um esperto pra querer “colocar no meu”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Afinal, a net quase sempre funciona assim: retire algum conteúdo do seu mais profundo limbo e republique. Deixe que isso “virule” e pimba! Você tá frito se não estiver autorização de vinculação sobre o mesmo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas voltando ao assunto. Por mais que se aumente a vigilância sobre os “pobres” conteúdos piratas, que aqui os chamo de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">representantes da difusão democrática logístico-empreendedora da dinâmica profusora da produção visual da propriedade alheia</i>. Nunca se extinguirá o desejo pelo direito alheio, principalmente se ele estiver vinculado ao lazer.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Vejam bem, antes que a turma do politicamente correto queira me empalar, eu não estou fazendo apologia a pirataria. Só acredito que este vírus é “incurável”. É fato. Mas é uma realidade contra a qual não adianta se insurgir. É preciso tirar proveito dela e há exemplos disso. Vejam aquele famoso site de vídeos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">on line</i>. O que é aquilo senão pirataria. Só que em muitos casos os estúdios de cinema e emissoras de TV até fizeram acordo com tal site. Se ele tem audiência com vídeos de produções já feitas ou exibidas, é nele que também serão divulgados os produtos a serem futuramente lançados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Normalmente o que se fez, já teve seus custos cobertos. A bola da vez é fazer se pagar pelo que foi produzido e será lançado. Quanto a isso vocês podem ver os grandes números de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">trailers</i> de filmes ou chamadas de programas de TV espalhados na internet. Montou-se ali uma parceria simbiótica, onde um passa a precisar do outro, sem que haja parasitismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Eu mesmo descobri que existem vídeos de filmes brasileiros completos lá no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">youtube</i> (ops, falei o site!) e confesso que tenho assistido a muitos sem sensação de culpa. Eu penso que se lá estão é porque deixaram estarem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mas ainda assim, a emoção não é mesma da sentida no cinema. A emoção pelo que se vê na telona ainda é insubstituível e se todos pensarem assim, não há site que derrube a sétima arte exibida na sua mais sublime essência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Também prefiro assistir novelas ou séries no momento em que elas são exibidas, porque tenho a sensação de que só vê-las <i style="mso-bidi-font-style: normal;">on line</i> no dia seguinte é sensação certa de tomar café requentado e não gosto de café, muito menos requentado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Logo, se toda a produção audiovisual estivesse com seu futuro a ser pautado pelo meu gosto, as redes de cinema, estúdios e TV´s não iram passar por alguma intempérie, porque para mim o que vale mesmo é “o trâmite das coisas pelas suas vias oficiais”.</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-86023197900511963122012-05-09T03:33:00.000-07:002012-05-09T03:38:31.526-07:00A UNIÃO FAZ A FORÇA<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">É com esse título clichê que eu propositalmente inicio a postagem de hoje, porque não haveria outra frase que servisse tão bem para o nosso <i style="mso-bidi-font-style: normal;">caput</i>. Isto porque, na noite de ontem estreou a série <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Fora do Controle</i>, fruto de uma parceria entre a Rede Record e a Gullane Filmes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A emissora todos já conhecem, mas a produtora, talvez ainda não seja do conhecimento do grande público. Quem é do meio audiovisual, especialmente do cinema, sabe bem do que se trata. A Gullane é uma produtora que desde a sua gênese tem buscado a excelência na sua linha de produção e sempre esteve aberta a parcerias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Por conta da sua ampla visão, tem colecionado uma série de sucessos tanto na TV quanto no cinema. Basta que eu cite ao menos três filmes do seu catálogo, para que vocês tenham uma boa ideia do porquê ela é icônica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">É justamente nessa linha das produtoras independentes que reside o futuro do nosso cinema. As produtoras já são uma realidade, mas o futuro do audiovisual é bastante promissor se continuar sendo o campo de atuação de muitas delas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Eu já disse aqui mesmo que não acredito que o Brasil venha a ter uma indústria de cinema tal qual a Índia, muito menos como Hollywood. Em contrapartida, acredito que as produtoras independentes passarão por uma transformação no sentido de realizarem parcerias entre si, criando intricadas redes de co-produção que terão uma dinâmica ligeiramente inspirada nos grandes estúdios de Hollywood.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Essa dinâmica vai se estender desde a captação de recursos, até a fase mais inglória, que é a de inserir uma produção na rede de exibição comercial. Um problema que eu tenho abordado com frequência e que torço ansiosamente para a sua rápida supressão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Acredito também que a TV não sairá “ilesa” das futuras parcerias. Acho que boa parte da programação será destinada a programas independentes. Eu sei que essa palavra ficou meio maculada, pois que, quando se fala em produção independente, lembramos daqueles malditos avisos, normalmente com palavras brancas em fundo azul a cacarejarem: este programa é uma produção independente e blá, blá, blá... </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Daí então, eis que surge um pastor ou aquelas figuras dos programas de produtos importados, cujas dublagens são tão grotescas que lembram as novelas mexicanas dos anos oitenta. O Brasil é mesmo um dos melhores países em termos de dublagem? Chiiii....</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A produção independente a que me refiro é aquela “feitinha” para agradar e não para espantar a audiência e não poderia ser o contrário, pois eu acho que o futuro das emissoras que estão tentando se firmar está nas parcerias com as produtoras independentes. Porque estas criam produtos que alinham a linguagem da televisão com a do cinema, num lampejo criativo capaz de chamar uma parcela do público que está “de mal” com a TV aberta. A série <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Fora de Controle</i> pode ser um forte exemplo neste sentido, principalmente em época de tanto gracejo para a classe “C”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Antes que alguém me envie um e-mail a cobrar. Eu não listei ao menos os três produtos da Gullane, porque quero que vocês vão lá no site da produtora e vejam com seus próprios olhos “que a terra não há de comer”, as produções já realizadas pela produtora e depois me digam se não tenho razão ao depositar minhas esperanças no futuro das produções independentes.</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-79884865481092598622012-05-08T02:23:00.000-07:002012-05-08T02:23:44.500-07:00MAIS UM AO ENCONTRO DOS “DEUSES”<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Eu não sei se já lhes disse que este espaço nunca vai se dedicar a falar sobre a vida das celebridades, muito menos sobre fofocas. Acho que já disse que aqui não interessa saber “quem está comendo quem” e quem teve as suas fotos íntimas divulgadas na net. Também não me interessa destinar o espaço para noticiar fatos dotados de forte emoção de fã, como fazem alguns blogs de conteúdo audiovisual.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Então acho que quem vem me acompanhado desde sempre, já deve ter percebido que aqui não me rasgo em elogios sedosos, pelo contrário, gosto mesmo é de, sem trocadilhos ou duplo sentido, “descer o pau”. Até porque falar mal, <u>principalmente de quem merece</u> é uma delícia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Diante do meu salutar senso ranheta, aliado ao meu deboche, sarcasmo e ironia, que eu juro que tento me livrar, mas eles me perseguem tal qual um cachorro bobo atrás do dono. Eu quase sempre me recuso a elogiar. Puxar o saco, nem pensar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Aliás, se dependesse de puxar saco eu morreria a míngua, porque não tenho talento para isso. Acho que tem gente que tem vocação para essas coisas, em descompasso com o seu senso de vergonha. Mas como sempre a gente tem o “rabo preso” em algum aspecto de nosso passado. Eu confesso. Uma vez eu tentei puxar o saco de uma certa pessoa de nome midiático sonoro e não logrei êxito. Função que delego para quem se interessar. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Estou escrevendo tudo isso a fim de preparar o terreno para elogiar um profissional que de fato merece tal reconhecimento. Ele atende pelo nome de Afonso Poyart, diretor e roteirista do filme <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dois Coelhos</i>, um dos melhores filmes do nosso cinema nacional dos últimos anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O grande trunfo do diretor foi que ele se destinou a fazer um filme com uma linguagem ágil e moderna, nitidamente influenciada nos filmes de Guy Ritchie, Quentin Tarantino e Christopher Nolan. Seu trabalho é um raro caso de maestria, pois, Poyart também cumulou a função de diretor com a de roteirista, “saindo bonito na fita”, já que nem sempre bons diretores são bons roteiristas. Aliás, conto nos dedos algum que tenha se saído bem na segunda função.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Se você não assistiu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dois Coelhos</i>, assim que sair na locadora trate de locá-lo. Pois este filme foi feito para brigar com os filmes de Hollywood em termos de qualidade técnica e história. Acho que seu roteiro deve ser um primor. Ainda não tive acesso a ele, mas o colocaria sem pudor na moldura de um quadro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Simbolismos a parte, acredito que num futuro nem tão distante, isso que aqui escrevo jamais se constituirá em algo vergonhoso para mim, que de “rabo preso” já estou com a cota cheia. Mas indo ao assunto: Poyart é um diretor da nova geração, na qual eu deposito minhas expectativas no futuro do cinema nacional. É um desses que sabem fazer filme para dar bilheteria e com sua direção inquietante, também acho que não vai se acomodar em fazer qualquer tipo de produção, com vistas tão somente a viver de subsídios públicos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O resultado da visão do rapaz? O seu filme foi reconhecido em Hollywood, o que lhe tem garantido diversas reuniões com executivos de grades estúdios e como se não bastasse ainda querem fazer uma versão americana do longa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">É por aí garoto. Em um primeiro momento, filme deve ser feito para atrair público e fazer bilheteria e se essa vontade estiver aliada a alta qualidade, o resultado é uma catarse que nuca vai ser usufruída pelos que têm ojeriza ao cinema comercial.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">É por esse caminho que os novos profissionais devem trilhar. Embora possam receber algum tipo de rótulo mofado de quem se conforma em fazer cinema para meia dúzia e se sustentar eternamente nas tetas do financiamento público.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Chupa essa escumália! </span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-12039567244209510542012-05-07T02:05:00.000-07:002012-05-07T02:08:56.658-07:00CIRCUITO DE EXIBIÇÃO INFLEXÍVEL É UM GRANDE ENTRAVE NA DISTRIBUIÇÃO DE FILMES<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Neste fim de semana circularam notícias dando conta de que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Sonho de um Sonhador</i>, último filme em que o humorista Chico Anysio atuou, ainda não tem data para estrear. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O longa já está totalmente finalizado há três anos e a demora no seu lançamento reside, tão somente, no fato da película estar enfrentando dificuldades para conseguir distribuição e espaço nas salas de cinema do país. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Inobstante ao fato dos nomes envolvidos nesta produção, esta questão da dificuldade de se colocar um filme no circuito de exibição comercial é um dos fatores que fazem parte de um ciclo impeditivo no desenvolvimento do cinema nacional.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Sabendo das dificuldades a serem enfrentadas neste sentido, os produtores se preocupam em realizarem filmes autorais, destinados a circuitos alternativos ou para participação em festivais, o que os levam a apostarem em enredos destinados a agradarem jurados, ou a um nicho de público com anseio por histórias experimentais desprovidas de apelo popular.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Pode parecer piegas, mas na verdade, o povo fica excluído de todo esse processo, o que revela o lado perverso do sistema de financiamento conscrito nas leis de incentivo: Filmes são financiados com dinheiro público e ao fim, a maioria da população não tem acesso ao que se produziu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Como conseqüência, há uma certa acomodação por parte dos produtores, que se acostumam a essa sistemática viciosa e alguns passam a viver com o “pires nas mãos” (ou seria melhor dizer cuia) em busca de financiamento público. Sem falar nos abusos cometidos, de forma excepcional – o que eu quero crer – onde já se compraram apartamentos ou montaram produtoras com o nosso dinheiro (embora eu nada prove), em descompasso com o que realmente deveria ter sido alvo do investimento recebido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Todo esse emaranhado já solidificado, faz com que os produtores, diretores e roteiristas que pretendem, de fato, construírem um cinema feito para dar bilheteria, ainda que aliado a boa qualidade, acabem sendo vistos como praticantes do oitavo pecado capital. Porque não sei se vocês sabem, mas há um “senso comum” entre certos cineastas que acreditam que realizar um filme com o intuito de fazer bilheteria é algo tão insultuoso quanto cuspir na cruz sagrada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Em outras palavras, para eles, carregar para si um projeto de filme tido como comercial é algo tão grotesco quanto ter em si a mais violenta das lepras (assim mesmo, pois o termo hanseníase soaria sublime demais para o caso).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">É uma realidade semelhante ao do pedinte de trânsito, que passa a nutrir um ódio extremo pelo novo transeunte, que para ganhar seu dinheiro dignamente, passa a vender jornais. Angariar dinheiro, sem que se faça um trabalho como forma de contraprestação vicia e quem cai nesse vício não aceita que o seu ex-semelhante “arregace as mangas” e saia dessa “zona de conforto” mendicante.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Pois é assim que eu vejo uma boa parte dos cineastas: são todos mendicantes, que se acomodaram com as dificuldades e também as regalias do nosso sistema de financiamento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Mais comemoremos pelo fato de que nos certames de seleção de projetos a serem contemplados com patrocínio público, ainda não se criou o sistema de “cotas” ou de “bolsas”, bem ..., é melhor eu calar a boca senão, eis que surgirá algum “sábio”, a apoiar essa idéia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Voltando ao assunto. É necessário romper esse circulo vicioso, fazendo projetos populares e de bom gosto, exigindo sim, igualdade na luta contra os <span class="st1"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Blockbusters</span></span> americanos. Caso contrário, os novos realizadores serão convocados pela velha guarda a também entrarem no meio do trânsito munidos de suas cuias, a perpetuarem de forma tenebrosa esse vício.</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-13635792523900323992012-05-05T09:52:00.000-07:002012-05-05T09:55:13.452-07:00MIAMI SE TORNA CENTRO DE PRODUÇÃO DE TELENOVELAS LATINAS<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Inicialmente gostaria de dizer que as postagens aqui são diárias, sendo uma exceção quando isso não acontece. Podem comentá-las livremente. Não é preciso fazer qualquer cadastro. Aceito comentários como “anônimo”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Na postagem anterior comentei acerca da produção de telenovelas dos EUA, pois bem, é em Miami que timidamente (?) tem se formado um verdadeiro pólo de produções de folhetins latinos. O objetivo é gerar conteúdo novelesco para as redes de TV´s voltadas para o público hispânico que vive na terra do Tio San: a Telemundo e a Univision.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">No entanto, os avanços vistos em sede tecnológica e nos roteiros dessas produções, têm atraído a atenção de parte do público genuinamente americano. Quem diria eih...?!. Talvez seja esse um reflexo de uma certa alteração na tolerância aos latinos, que talvez já não sejam vistos como reles formigas. Embora ainda exista quem assim se comporte, com o fato de praticamente venderem sua alma ao diabo para cruzarem clandestinamente uma fronteira inóspita sob o sério risco de tomar um tiro bem no meio dos córneos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">A adesão de um público cada vez mais improvável para as tais novelas se deve ao fato de se retirar da sua linha de produção alguns artifícios controvertidos, tais quais, figurinos esfuziantes, cenários precários, maquiagem carregada e uma interpretação mecânica por parte dos atores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Em contra-partida há a inclusão de elementos que acabam caindo no gosto do público em geral, como uma produção cuidadosa, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>direção segura e um elenco de beleza ímpar, bem distante das novelas mexicanas antigas, cujos atores pareciam terem sidos escolhidos a dedo dentro de um trem fantasma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">A sensualidade também é permitida e corpos esbeltos são bem explorados, numa sinfonia de exibição cujos resultados podem ser semelhantes aos que surgem quando se vê as mais apetitosas </span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">épulas.<span style="color: red;"> </span><span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Tudo bem inspirado nas produções brasileiras. Um exemplo dessa ode a beleza foi a novela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Acorrentada</i>, produção feita pela Venevision Internacional, que foi exibida recentemente pela CNT. Nela, um belo elenco era colocado exaustivamente com pouca roupa, com o nítido propósito de mexer com os homônimos dos espectadores. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">É nessa linha que as produções latinas feitas nos EUA têm trilhado: contar uma história de forma ainda que folhetinesca, mas atenta aos “anseios” da sociedade moderna, com toques de violência e sensualidade. Viva ao prazer sem culpa! Neste sentido os americanos entendem muito bem, pois as maiores esculhambações do mundo são criadas nos EUA, mas para serem feitas ou testadas nos países dos outros, diga-se de passagem. E olha que não estou me referindo ao quesito bélico, porque neste caso a esculhambação é ao cubo multiplicada por trilhões.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Mas voltando ao assunto, este mercado tem se tornado cada vez mais real na cidade de Miami; lá, a política de tributação e de locação de imóveis de luxo, tem atraído as grandes produtoras, desejosas em terem suntuosas mansões como cenário das suas produções. Além de terem comprimida a carga tributária incidente nos seus orçamentos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Quanto aos orçamentos, ainda não se pode dizer que as produções são arquimilionárias, pois, com três milhões de dólares é possível se fazer uma novela com 120 capítulos. Mas isso não significa dizer baixa qualidade. Há muito cuidado com fotografia, iluminação, cenários, figurinos e etc. Contudo, não exija uma qualidade de Rede Globo, que curiosamente tem rasgado seu manual insculpido no antigo “padrão de qualidade” com o intuito de atingir a classe “C”. Essa vai ser matéria para uma postagem em breve.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Mas novamente voltando ao assunto. O fato é que essa indústria tão crescente tem atraído profissionais de origem latina e olha que aqui não me refiro a profissionais atrás de subempregos. Diretores, produtores, técnicos, atores e roteiristas estão cada vez mais tomando esse rumo em busca de sucesso. O barato é que a oferta de vagas é tamanha que já existem agências especializadas em recrutar pessoal. Os requisitos? Falar espanhol fluentemente e claro ter talento!.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Contudo, tal qual a própria Hollywood em seus primórdios, há inexistência de sindicatos operantes, o que gera a ocorrência de eventuais abusos nos direitos trabalhistas, tais quais a sobrecarga de trabalho. Espero que seja algo a ser resolvido dentro em breve.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Portanto, a terra do Tio San, curiosamente, tem se revelado extremamente aberta aos profissionais latinos. Mas tão somente para aqueles que tenham algum tipo de formação, os quais acredito eu, em nenhum momento sequer tenham imaginado atravessar gatunamente um deserto para ser visto no país alheio tal qual como uma formiga. Sejamos formigas, mas triônicas, supersônicas, tal qual a atômica. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">Sigam-me no twitter:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 15pt; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-themecolor: text1;">@TonnyCruzBR</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7446014859021741084.post-61496975988630806792012-05-04T06:51:00.002-07:002012-05-04T07:13:29.318-07:00ONDE ESTÁ A MINA DE OURO?<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Todo mundo sabe, ou deveria saber, que a teledramaturgia é o principal produto da maioria das emissoras de TV de todo o mundo. Eu utilizo o termo “produto”, porque é exatamente isso que ela é; embora, por convicções artísticas, tenha quem insista em defender o contrário. O que eu acho um posicionamento ultrapassado, tendo em vista a linha de produção que se exige para colocar no ar um capítulo de uma telenovela ou até mesmo de uma série ou seriado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">No quesito telenovela, todos sabemos que o Brasil (entenda-se TV Globo) sempre reinou no quesito qualidade do texto e de produção. Embora, hoje existam controvérsias quanto ao primeiro caso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas deixando o quesito, alta qualidade de lado, outros importantes mercados produtores sempre tiveram destaque, tais quais a Venezuela, com a poderosa Venevision e a extinta RCTV, que o Hugo Chaves, amicíssimo do ex-presidente Lula, achou por bem fechar; um ato que, em outros tempos faria, os “companheiros” ficarem vermelhos, mas de vergonha. Destacava-se também a TELEFE da Argentina, que já teve dias melhores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas no quesito distribuição, a TV Globo sempre teve um páreo duro a enfrentar: a Televisa do México, certamente você já deve ter assistido, ao menos uma telenovela do seu catálogo de produção. Já ouviu falar em Carrossel? E na maioria das novelas estrangeiras já exibidas pelo SBT? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Pois bem, na última década a Televisa tem reinado absoluta na distribuição de telenovelas, fazendo com que a Globo perdesse um pouco de terreno. O que tem feito a emissora dos “Marinho” se movimentar, inclusive na busca de co-produções com outras emissoras estrangeiras, como forma de garantir sua firme atuação internacional.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas o próprio panorama mundial tem se modificado com o aumento de "pólos de produção" de telenovelas, por um lado dentro dos países que já tinham essa tradição, como também entre países que praticamente não produziam este produto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Na Argentina tem aumentado o número de produtoras independentes que têm se voltado para esse nicho, a exemplo da poderosa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cris Morena Produções</i>, especializada na produção de tramas infanto-juvenis. Foi de lá que saíram as versões originais de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Chiquititas </i>e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rebelde.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em Portugal a TVI, que em um fantástico crescimento fez o que a Record está tentando fazer por aqui: Investiu pesado na linha de telenovelas e conseguiu ultrapassar a então líder SIC. Hoje a TVI mantém praticamente três novelas no ar consecutivamente, numa escala de produção semelhante a da TV Globo, embora com algumas particularidades. Entre as quais a de que lá, os autores das novelas não fazem parte do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">casting</i> das emissoras, mas de agências especializas em gerar conteúdo para as TV´s, a exemplo da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Casa da Criação</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas quatro países merecem séria observação, pelo que da fato já estão se transformando, quanto pelo fato do que podem vir a se tornarem. O primeiro são os EUA, que na Flórida tem atraído para si uma legião de profissionais, a maioria latinos, como forma de constituírem mão de obra para as novelas da Telemundo e Univision, emissoras voltadas para o público hispânico da terra do Tio San. Este mercado vai ganhar uma postagem própria nos próximos dias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Os outros três países, são Colômbia, com a RCN e a TV CARACOL, que têm aumentado significativamente as suas produções, sendo a primeira inclusive celeiro de histórias. Muitos dos seus roteiros têm tido os seus direitos comprados e têm se transformado em novelas de êxito da Televisa, entre elas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Soy, Beth a Feia</i>, que no México, ganhou uma nova versão e virou a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Feia mais Bela,</i> o SBT já a exibiu duas vezes, e a Record fez uma versão exitosa: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bela, a feia</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Outro país é o Chile, sim o Chile tem muito mais que gente sendo soterrada nas minas de cobre, pois que um dos últimos grandes acidentes se tornou na maior novela dos últimos tempos, o que a mídia adorou, pois praticamente lhe saiu a custo zero. E apesar de ter tido a repercussão que teve, o fato não foi capaz de alterar em quase nada a realidade dolorosa dos mineiros daqueles do país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Mas voltando ao assunto, lá no Chile, quem tem ganhado destaque na produção de telenovelas é a TVN, principalmente pelo fato de estar buscando uma identidade própria, “sugando” o melhor de cada pólo produtor, quais sejam a TV Globo, a Televisa e as emissoras dos EUA, em particular das suas séries policiais e de investigação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O resultado é que praticamente todas as últimas novelas da TVN têm tido os seus direitos comprados pela Telemundo e ganhado versão própria nos EUA, a exemplo da novela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Donde estás Eliza?</i> Uma trama de investigação policial, que tinha o foco no desaparecimento de uma garota.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Por fim tem Angola, com a sua TPA, (TV Pública de Angola), que construiu um complexo de produção de duzentos mil metros quadrados, tornando-se, em termos de infra-estrutura, totalmente capaz de produzir boas novelas. Inclusive, há alguns anos fez <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Minha Terra Minha Mãe</i>, que não foi produzida neste complexo, mas merece o nosso destaque por conta de ter sido assinada por uma roteirista brasileira. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">É aí que reside a curiosidade graciosa de todo esse mercado, ele é aberto para profissionais da escrita, principalmente os brasileiros. Numa curiosidade que se confronta com a realidade atroz do Brasil, onde as emissoras de TV são verdadeiros territórios de muralhas intransponíveis aos novos roteiristas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Também estou lá no twitter:</span><br />
<span style="font-family: Arial;">@TonnYCruzBR</span></div>Tonny Cruzhttp://www.blogger.com/profile/07624449353123302396noreply@blogger.com2