terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

EU ACREDITO EM ESTALOS

Sempre tive uma certa resistência as pessoas que ao tomarem uma decisão impetuosa de sucesso (ou não), afirmaram que foram motivadas por um “estalo”. Imaginava eu que era impossível que alguém fosse conduzido a tomar uma decisão, muitas vezes determinante para o seu futuro, seja profissional ou pessoal, motivado por uma idéia que surgiu do nada e pimba! Está aí o caminho a ser seguido.
Eis que em um certo dia fui acometido por um tal estalo que me fez desenvolver esse meu hobby que tanto prazer tem me dado, que é criar histórias através de roteiros. Hobby porque não é através dele que eu me mantenho por completo, já que tenho uma profissão bem diferente da de roteirista. Mas nada impede que um dia por estas curvas da vida o tal hobby suplante de vez a atual profissão, sim porque todos nós somos mutáveis e nossa vida é levada pela total ausência de predeterminação. Enquanto houver vida vamos nos transformando e esse é o grade prazer de se viver. Eu particularmente não me considero que sou advogado, estou sendo.
Mas voltando ao estalo. Eu sempre me achei diferente das outras crianças e desde sempre vejo as coisas, pessoas e acontecimentos de uma forma diferenciada. Não que eu seja melhor ou pior. Não é esta a questão. Me acho apenas diferente, porque tudo ou quase tudo que seja interessante e que eu perceba, me inspira a criar algo a respeito. É como se eu estivesse sempre com a “anteninha ligada”. Por conta disso acho que vivo no meu próprio mundo.
 Nossa este texto até perece um relato lido no divã, mas é a mais pura verdade. Desde criança sou assim e me lembro que muito pequeno já rabiscava histórias em quadrinhos. E assim fui crescendo, escrevendo histórias que eu nem sabia o que eram. Só sei que não eram poemas ou contos porque não tenho talento pra isso. Eram só histórias. Mas algo me faltava e não sabia o quê.
Até que um dia, lá pelos anos 2003 estava assistindo uma matéria na TV sobre a profissão de roteirista de cinema e SLAP! Tive o tal estalo. Eu falei pra mim mesmo: é isso que me falta e lá fui eu a escavacar tudo a respeito, li livros vi textos na internet e passei a conhecer e trocar informações com profissionais do ramo, até que passei a dominar a técnica da roteirização. Minha formação é autodidata, embora já tenha feito alguns cursos a respeito, onde inclusive, despertei a admiração dos meus professores que afirmaram que eu sou muito bom. No que eu tenho veementemente acreditado. (ele se acha: disse o leitor incrédulo).
Desde então venho participando de concursos da área e de certa forma já fiz com que uns amigos ganhassem um edital para produção de um videoclipe. Ou seja, já sou premiado! Rrsssssssss...
Enfim foi assim que tudo começou, por um estalo. Portanto, não acreditem que eles não existem, porque eles existem e “a verdade está lá fora”. Quem sabe um dia um roteiro meu não faz com que vocês vão ao cinema para comer pipoca. Sim para comer pipoca, porque pela lógica das redes de cinema todos temos que ir lá para isso, senão eles “tomam no toba”. Sabem por quê? Voltem aqui amanhã e eu contarei porque para as redes de cinema, o que interessa é o consumo de pipoca e não a bilheteria dos filmes.

Mas como ninguém é de ferro aí embaixo estão algumas notícias do audiovisual pra vocês.

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