quinta-feira, 10 de maio de 2012

VÍDEOS NA INTERNET NÃO SUPERAM A EMOÇÃO DA TV OU CINEMA

Recentemente vocês têm acompanhado os incontáveis litígios entre os estúdios de cinema e emissoras de TV´s de todo o mundo contra os “baixadores” de conteúdos piratas, bem como contra os sites que hospedam vídeos a serem vistos on line.
Esta é uma briga que vem de longa data e já sabemos que por traz de toda essa celeuma generalizada, há muito$ fatore$, este$ tão explícito$ que aqui nem valem maior aprofundamento.
O fato é que se os piratas não fossem tão prestigiados pela audiência dos internautas, acreditem, ninguém se preocuparia com o uso indevido das suas imagens. O que move o mundo é o “olhão” no sucesso alheio, principalmente se este êxito se utilizar de elementos de terceiros. Razão pela qual não coloco vídeos ou fotos de ninguém por aqui. Já notaram? Pois se assim eu fizer, logo aparece um esperto pra querer “colocar no meu”.
Afinal, a net quase sempre funciona assim: retire algum conteúdo do seu mais profundo limbo e republique. Deixe que isso “virule” e pimba! Você tá frito se não estiver autorização de vinculação sobre o mesmo.
Mas voltando ao assunto. Por mais que se aumente a vigilância sobre os “pobres” conteúdos piratas, que aqui os chamo de representantes da difusão democrática logístico-empreendedora da dinâmica profusora da produção visual da propriedade alheia. Nunca se extinguirá o desejo pelo direito alheio, principalmente se ele estiver vinculado ao lazer.
Vejam bem, antes que a turma do politicamente correto queira me empalar, eu não estou fazendo apologia a pirataria. Só acredito que este vírus é “incurável”. É fato. Mas é uma realidade contra a qual não adianta se insurgir. É preciso tirar proveito dela e há exemplos disso. Vejam aquele famoso site de vídeos on line. O que é aquilo senão pirataria. Só que em muitos casos os estúdios de cinema e emissoras de TV até fizeram acordo com tal site. Se ele tem audiência com vídeos de produções já feitas ou exibidas, é nele que também serão divulgados os produtos a serem futuramente lançados.
Normalmente o que se fez, já teve seus custos cobertos. A bola da vez é fazer se pagar pelo que foi produzido e será lançado. Quanto a isso vocês podem ver os grandes números de trailers de filmes ou chamadas de programas de TV espalhados na internet. Montou-se ali uma parceria simbiótica, onde um passa a precisar do outro, sem que haja parasitismo.
Eu mesmo descobri que existem vídeos de filmes brasileiros completos lá no youtube (ops, falei o site!) e confesso que tenho assistido a muitos sem sensação de culpa. Eu penso que se lá estão é porque deixaram estarem.
Mas ainda assim, a emoção não é mesma da sentida no cinema. A emoção pelo que se vê na telona ainda é insubstituível e se todos pensarem assim, não há site que derrube a sétima arte exibida na sua mais sublime essência.
Também prefiro assistir novelas ou séries no momento em que elas são exibidas, porque tenho a sensação de que só vê-las on line no dia seguinte é sensação certa de tomar café requentado e não gosto de café, muito menos requentado.
Logo, se toda a produção audiovisual estivesse com seu futuro a ser pautado pelo meu gosto, as redes de cinema, estúdios e TV´s não iram passar por alguma intempérie, porque para mim o que vale mesmo é “o trâmite das coisas pelas suas vias oficiais”.

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