Atenção assinantes de TV por assinatura, os próximos meses serão decisivos para vocês que têm este veículo de comunicação como forma de lazer e informação.
Atualmente está em vigor a Lei 12.485 que tem causado um intenso conflito entre as operadoras de TV por assinatura e os produtores audiovisuais. Isto porque em um dos pontos da Lei, há exigência de uma cota mínima de exibição de conteúdo nacional pelos canais pagos.
A SKY maior operadora de TV por assinatura do país tem se voltado veementemente contra a Lei, ingressado, inclusive com uma Ação de Inconstitucionalidade e tem incentivado os assinantes a também manifestarem opinião contrária.
Segundo os autores da proposta da Lei o objetivo é fomentar a produção independente nacional com conteúdo voltado exclusivamente para a TV paga, o que injetou uma onda de ânimo nos produtores.
Particularmente eu sou a favor, porque de fato a idéia inicial é boa, embora mereça alguns reparos.
Inobstante as polêmicas, é necessário fazer o audiovisual se tornar industrial, tanto na forma de desenvolvimento de políticas de fomento, como para a linha de capacidade produtiva e criativa.
Os roteiristas devem estar atentos para essas necessidades para canalizarem seu processo criativo na busca de criação de conteúdo que reúna qualidade tradicional com soluções interativas, ou transmídia. Esse é o caminho e acho que é irreversível.
Mas para que o nosso espaço aqui no blog não fique algo muito segmentado. Nós também falaremos de novelas, afinal para que possam alcançar êxito, elas também passam por um intenso processo criativo e exigem dos seus autores (roteiristas) uma alta dose de criatividade e disciplina.
Do ponto de vista de “roteirístico” sabem como se inicia a produção de uma novela? Amanhã eu responderei. Aguardo vocês.
Abaixo algumas notícias sobre o audiovisual.
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